SP se antecipa e imprime 1 milhão de comprovantes de vacinação infantil

O governo de São Paulo já imprimiu 1 milhão de cartões de vacinação infantil contra a covid-19 para agilizar o processo de imunização das crianças quando for liberado vaciná-las, conforme explicado pela administração em nota publicada na tarde de hoje (29).

A previsão é de que a vacinação de crianças entre 5 e 11 anos tenha início no dia 5 de janeiro, quando finaliza uma consulta pública realizada pelo Ministério da Saúde — que é contrário à imunização da faixa etária sem prescrição médica, mesmo com a aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a aplicação da Pfizer.

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Segundo o governo paulista, a impressão das cadernetas antecipa "etapas administrativas" em meio à "urgente necessidade de controle da pandemia e proteção da população". Os comprovantes apresentam um aspecto diferente do utilizado pelos adultos, com tarjas amarelas ao invés de verdes. O governo prevê a impressão de 4,5 milhões de cartões para atender a faixa etária.

Ontem, a administração já havia adiantado ao UOL que não exigirá receita médica para vacinar as crianças. Levantamento feito pela reportagem aponta que 15 das 27 unidades federativas também não devem exigir prescrição para seguir com a imunização.

O governador paulista João Doria (PSDB) também afirmou que o estado realizará a vacinação infantil "com ou sem aprovação do Ministério da Saúde".

Mais cedo, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga criticou estados e municípios que não pretendem exigir receita médica para a vacinação infantil. Queiroga disse que quem é contrário à prescrição médica não é médico e está interferindo no trabalho das Secretarias de Saúde.

Para aplicar a vacina, o estado de São Paulo exigirá apenas um documento de identificação oficial da criança, e que ela esteja acompanhada pelos pais ou responsáveis.