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Hospitais privados têm aumento de 655% de pacientes com covid, diz estudo

04.jan.2021 - Área externa do pronto-socorro do Hospital 9 de Julho estava movimentada na manhã de terça-feira - Rayanne Albuquerque / UOL
04.jan.2021 - Área externa do pronto-socorro do Hospital 9 de Julho estava movimentada na manhã de terça-feira Imagem: Rayanne Albuquerque / UOL

Do UOL, em Brasília

07/01/2022 16h36

Hospitais privados de 10 estados e do Distrito Federal notaram um aumento expressivo em pacientes com covid-19 nesse início de ano. Um levantamento da Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados) mostra que, desde dezembro de 2021, as instituições de saúde particulares têm 655% casos a mais do coronavírus.

A elevação de 655% é uma média feita entre os casos verificados nos hospitais. Algumas instituições relataram uma alta de 1000% na quantidade de pacientes contaminados pelo vírus, segundo a Anahp.

Os hospitais particulares registraram, nesse último mês, 13 mil testes positivos para o coronavírus, o que representa 21% do total de exames realizados. Desde dezembro, 32% dos casos de covid-19 nessas instituições exigiram internação.

Além do Distrito Federal, os estados que fizeram parte do estudo são Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraíba, Paraná, Espírito Santo e Mato Grosso.

No total, 33 hospitais privados participaram da pesquisa, com 88% confirmando o aumento de casos de covid-19 e influenza.

Aumento da influenza

Além da covid-19, os hospitais particulares desses 10 estados e Distrito Federal tiveram aumento dos pacientes infectados com a influenza, comumente chamada de gripe. Segundo a Anahp, a elevação média de casos foi 270% desde dezembro de 2021.

Dos testes realizados, 42% deram positivo, o que representa quase 8 mil pessoas contaminadas. Entre os pacientes com influenza em dezembro, 22% precisaram ser internados.

Recomendações e cuidados

Com o rápido aumento de contaminação por covid-19, influenza e flurona, a Anahp reforçou a importância da utilização correta de máscara protetora, como a PFF2, distanciamento social e higienização das mãos.

Em casos de sintomas leves, a Anahp recomenda que os pacientes optem por telemedicina para não sobrecarregar clínicas, hospitais e unidades de saúde.

Os pacientes com sintomas persistentes ou graves, como falta de ar e febre alta, devem procurar o pronto-socorro.