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Covid: 145,1 milhões de brasileiros completam vacinação, 68% da população

Mais de 145,1 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19 - ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Mais de 145,1 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19 Imagem: ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o UOL, em São Paulo

13/01/2022 20h01

O Brasil atingiu hoje a marca de 145,1 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19. Já são 145.151.664 brasileiros imunizados com as duas doses ou a dose única, o que representa 68,04% da população do país. Os números foram levantados pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nas informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde.

Alguns estados ainda passam por dificuldades para registrar seus dados de vacinação. Em 10 de dezembro, uma invasão hacker ao site do Ministério da Saúde, ao aplicativo e à página do ConecteSUS (plataforma que mostra comprovantes de vacinação contra a covid-19) comprometeu o acesso ao sistema do governo federal, dificultando uma análise mais precisa do panorama de imunização no país.

Desde as 20h de ontem, 247.711 pessoas receberam a segunda dose e outras 1.881, a única - ou seja, 249.592 completaram o ciclo vacinal. Neste mesmo período, 60.642 habitantes foram vacinados com a primeira e 545.821 com a de reforço. Ao todo, houve a aplicação de 856.055 doses de imunizante contra a covid-19 em todo o Brasil nas últimas 24 horas.

Até agora, 161.836.379 brasileiros receberam a primeira dose, o correspondente a 75,87% da população nacional, e 31.799.107 a dose de reforço.

Em termos percentuais, o estado de São Paulo se mantém à frente entre aqueles com a maior parcela de sua população com vacinação completa: 79,17% dos habitantes locais. A seguir, aparecem Piauí (75,37%), Minas Gerais (72,96%), Mato Grosso do Sul (72,73%) e Ceará (71,34%).

O Piauí permanece na liderança em relação à aplicação da primeira dose: 83,28% de sua população. São Paulo (82,29%), Santa Catarina (78,76%), Paraná (77,85%) e Minas Gerais (77,77%) vêm na sequência.

Anvisa espera aval de especialistas para decidir sobre CoronaVac a crianças

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) se reuniu hoje com representantes do Instituto Butantan, pesquisadores do Chile e infectologistas para colher mais dados sobre a aplicação da CoronaVac em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos. As informações serão avaliadas por especialistas e, depois, consideradas pela agência no processo de análise do uso emergencial da vacina.

Na reunião, segundo a Anvisa, foram apresentados estudos feitos pelo governo chileno durante a aplicação da CoronaVac em crianças e adolescentes no país. Agora, especialistas convidados analisarão esses dados e produzirão relatórios, que posteriormente serão enviados à agência reguladora.

"Os especialistas da Gerência Geral de Medicamentos da Agência seguem a análise do pedido de uso emergencial da vacina CoronaVac para crianças. A avaliação está entrando na fase etapa final e próxima da decisão final. O relatório da área técnica será votado em reunião extraordinária da diretoria colegiada da Anvisa", informou a Anvisa, em comunicado.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.