Internação de criança em SP não tem ligação com vacina, conclui secretaria
Uma investigação feita por especialistas do Centro de Vigilância Epidemiológica da secretaria estadual de Saúde de São Paulo concluiu que a internação de uma criança de 10 anos em Lençóis Paulista (290 km da capital) não está relacionada à vacina contra covid-19.
De acordo com a análise feita por mais de dez especialistas, a menina tem uma doença congênita rara, que a família desconhecia até então.
Ontem, a cidade determinou a suspensão da vacinação de crianças entre 5 e 11 anos por uma semana após uma criança ter uma parada cardíaca depois de receber o imunizante da Pfizer. Em nota, a prefeitura da cidade informou que a garota está internada sob observação, mas que está consciente e tem quadro estável.
De acordo com relato feito pelo pai, e reproduzido pelo município, a criança teria apresentado alterações nos batimentos cardíacos e desmaiado cerca de doze horas depois de receber a dose do imunizante. Ela foi levada à rede de saúde particular para atendimento, onde foi reanimada.
Em nota, a secretaria da Saúde do estado reforçou a importância da vacinação contra covid-19 e afirmou que todos os imunizantes aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) são seguros e eficazes.
Mais cedo, a agência aprovou o uso da Coronavac, vacina contra covid-19 da Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, na faixa dos 6 aos 17 anos. O imunizante começou a ser aplicado na capital paulista logo em seguida. Segundo o governador João Doria (PSDB), o estado está preparado para vacinar 250 mil crianças a partir de amanhã.
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