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Internação de criança em SP não tem ligação com vacina, conclui secretaria

Criança tem doença congênita rara, concluiu investigação do Centro de Vigilância Epidemiológica - Divulgação/Governo Estadual de São Paulo
Criança tem doença congênita rara, concluiu investigação do Centro de Vigilância Epidemiológica Imagem: Divulgação/Governo Estadual de São Paulo

Do UOL, em São Paulo

20/01/2022 15h46

Uma investigação feita por especialistas do Centro de Vigilância Epidemiológica da secretaria estadual de Saúde de São Paulo concluiu que a internação de uma criança de 10 anos em Lençóis Paulista (290 km da capital) não está relacionada à vacina contra covid-19.

De acordo com a análise feita por mais de dez especialistas, a menina tem uma doença congênita rara, que a família desconhecia até então.

Ontem, a cidade determinou a suspensão da vacinação de crianças entre 5 e 11 anos por uma semana após uma criança ter uma parada cardíaca depois de receber o imunizante da Pfizer. Em nota, a prefeitura da cidade informou que a garota está internada sob observação, mas que está consciente e tem quadro estável.

De acordo com relato feito pelo pai, e reproduzido pelo município, a criança teria apresentado alterações nos batimentos cardíacos e desmaiado cerca de doze horas depois de receber a dose do imunizante. Ela foi levada à rede de saúde particular para atendimento, onde foi reanimada.

Em nota, a secretaria da Saúde do estado reforçou a importância da vacinação contra covid-19 e afirmou que todos os imunizantes aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) são seguros e eficazes.

Mais cedo, a agência aprovou o uso da Coronavac, vacina contra covid-19 da Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, na faixa dos 6 aos 17 anos. O imunizante começou a ser aplicado na capital paulista logo em seguida. Segundo o governador João Doria (PSDB), o estado está preparado para vacinar 250 mil crianças a partir de amanhã.