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SP: Há alta de casos na UTI, mas 'muito menor' do que antes, diz secretário

O secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, em coletiva no Palácio dos Bandeirantes - Sergio Andrade/Governo de São Paulo
O secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, em coletiva no Palácio dos Bandeirantes Imagem: Sergio Andrade/Governo de São Paulo

Do UOL, em São Paulo

20/01/2022 08h39Atualizada em 20/01/2022 09h48

Jean Gorinchteyn, secretário da saúde do estado de São Paulo, disse ontem que há um aumento das internações em leitos de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) e enfermaria de covid-19 no estado, no entanto, os números são menores se comparado com outras ondas da doença.

"Nas primeiras duas semanas do ano, tivemos aumento de 89% nas internações, 45% apenas de uma semana para outra, mostrando que temos uma elevação inclusive na internação. Mas quando a gente vai olhar para números absolutos, são 2800 casos internados nas UTIs, mas no pico da primeira onda nós tínhamos 6500 pacientes internados em UTI, e no pico da segunda onda, nos tínhamos 13.150 pessoas internadas, portanto, um número muito menor", declarou o secretário ao Jornal Jovem Pan, da Jovem Pan News.

Apesar de o número de internações ser menor que as ondas anteriores, Gorinchteyn ressaltou a importância da vacinação para os casos não se agravarem. O médico ainda declarou que o uso de máscara facial, evitar aglomerações, lavar as mãos e utilizar álcool em gel também são medidas são "fundamentais" para o combate à doença.

O secretário explicou que 683 serão redirecionados para a utilização em leitos de enfermaria e de UTI no estado.

Internações de menores de 18 anos em UTI covid sobem em SP

O número de internações de crianças e adolescentes, menores de 18 anos, em UTI com covid-19 subiu 61% entre novembro e janeiro no estado de São Paulo. O aumento acompanha a alta nos índices de internação no estado.

Segundo a Secretaria da Saúde de São Paulo, as hospitalizações pediátricas em leitos de alta complexidade saltaram de 109, em 22 de novembro de 2021, para 171 em 10 de janeiro — antes do início da vacinação infantil.

O anúncio, feito em coletiva ontem pelo governador João Doria (PSDB), e ocorreu um dia antes da decisão do mais recente pedido de aprovação da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, para crianças de 3 a 17 anos à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Caso a vacina seja liberada pela agência, o governador prometeu aplicação imediata.

"Uma população não vacinada, mais vulnerável, portanto aqueles menores de 17 anos, tem tido uma elevação significativa, em mais de 61%. Em dois meses, tivemos um número que saltou de 106 pacientes internados em UTI, graves, para 171", afirmou o secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn.