Covid: 151,5 milhões de brasileiros completam vacinação, 70,5% da população

Hoje (8), o Brasil alcançou os 151,5 milhões de pessoas com vacinação completa contra a covid-19, como mostra o boletim divulgado pelo consórcio de veículos de comunicação do qual o UOL faz parte. Já são 151.535.535 habitantes que tomaram a segunda dose ou a dose única de imunizante, o que representa 70,54% da população nacional. O levantamento foi realizado a partir dos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.

No balanço da vacinação nas últimas 24 horas no país, foram aplicadas 1.603.581 doses de imunizante. Neste período, 323.104 brasileiros concluíram o esquema vacinal: foram 295.788 segundas doses e 27.316 únicas. Ainda houve a aplicação de 74.292 primeiras e de 1.206.185 de reforço entre ontem e hoje no Brasil.

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Até o momento, 167.363.542 pessoas receberam a primeira dose, o equivalente a 77,91% da população do país. Ao todo, já foram aplicadas 52.535.614 doses de reforço.

Quanto à vacinação infantil, 3.894.466 crianças entre 5 e 11 anos foram imunizadas com a dose inicial até aqui, o correspondente a 19% da população desta faixa etária.

Desde as 20h de ontem, 24 estados atualizaram seus dados referentes à vacinação.

O estado de São Paulo tem a maior proporção de habitantes com vacinação completa: 79,73% da população local. Na sequência, aparecem Piauí (77,4%), Minas Gerais (74,11%), Mato Grosso do Sul (72,89%) e Paraná (72,85%).

Os paulistas também lideram quanto à aplicação da primeira dose: 86,58% dos habitantes locais. Piauí (85,74%), Santa Catarina (79,61%), Ceará (79,41%) e Paraná (79,09%) vêm a seguir.

Covid: 63% de mortes no país em janeiro foram de idosos com 70 anos ou mais

Em janeiro de 2022, 63,3% das mortes causadas pela covid-19 no Brasil foram de idosos com 70 anos ou mais, o maior percentual mensal desde o início da pandemia, em março de 2020, segundo dados dos cartórios de registro civil.

Das 12.452 mortes pela doença, ao menos 7.882 foram de idosos nessa faixa etária, segundo dados registrados até a tarde da última sexta-feira no portal da transparência da Arpen-Brasil (Associação dos Registradores de Pessoas Naturais).

O número de óbitos ainda é parcial e deve crescer nos próximos dias, já que há um prazo de até 15 dias para inserção dos dados.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.