Covid: Brasil tem 922 mortes em 24h e média acima de 700 há uma semana
O Brasil completou uma semana com a média móvel de mortes pela covid-19 acima de 700 óbitos. O indicador ficou hoje em 874, número ligeiramente maior que o registrado ontem, de 873. Esse patamar não era alcançado desde 12 de agosto, quando ficou em 884.
O índice é considerado o mais confiável para checar o avanço ou regresso da pandemia, calculado a partir da média de mortes dos últimos sete dias. Os dados são do consórcio de imprensa, do qual o UOL faz parte.
Nas últimas 24 horas foram registrados 922 óbitos, inferior ao visto ontem, de 1.295. Com isso, desde o início da pandemia, o Brasil teve 636.111 mortes pelo coronavírus.
Todas as regiões estão em aceleração na média móvel de mortes: Centro Oeste (46%), Nordeste (110%), Norte (114%), Sudeste (96%) e Sul (157%). No país como um todo, a tendência é de aceleração (85%). Vinte e três estados e o Distrito Federal também estão em tendência de alta, três estão estáveis e nenhum em queda.
Essa variação é calculada comparando a média com o mesmo índice de 14 dias atrás. O valor acima de 15% indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.
Hoje foram registrados 165.359 novos casos conhecidos da doença em 24 horas. Já a média móvel de casos ficou em 146.540. A média móvel de casos vem desacelerando no último mês e, hoje, está em queda de -20%.
Ao todo, nove estados apresentaram tendência de alta na média móvel de casos; já outros seis estão estáveis, enquanto o Distrito Federal e 11 estados estão em queda.
Desde o início da pandemia já foram registrados 27.125.512 casos conhecidos para o coronavírus.
Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:
Região Sudeste
- Espírito Santo: alta (175%)
- Minas Gerais: alta (187%)
- Rio de Janeiro: alta (224%)
- São Paulo: alta (66%)
Região Norte
- Acre: alta (313%)
- Amazonas: alta (36%)
- Amapá: alta (42%)
- Pará: alta (105%)
- Rondônia: alta (100%)
- Roraima: estabilidade (0%)
- Tocantins: estabilidade (0%)
Região Nordeste
- Alagoas: alta (87%)
- Bahia: alta (127%)
- Ceará: alta (64%)
- Maranhão: alta (100%)
- Paraíba: alta (126%)
- Pernambuco: alta (87%)
- Piauí: alta (352%)
- Rio Grande do Norte: alta (64%)
- Sergipe: alta (179%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: alta (128%)
- Goiás: estabilidade (9%)
- Mato Grosso: alta (65%)
- Mato Grosso do Sul: alta (75%)
Região Sul
- Paraná: alta (41%)
- Rio Grande do Sul: alta (70%)
- Santa Catarina: alta (26%)
Nove estados estão com ocupação acima de 80% em leitos de UTI
Pelo menos nove estados estão com taxas de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados à covid-19 superiores a 80%, o que os colocam em situação de alerta crítico, segundo nota técnica divulgada hoje pela FioCruz (Fundação Oswaldo Cruz). Os dados correspondem ao período de 31 de janeiro a 7 de fevereiro.
O Distrito Federal continua com a situação mais preocupante, com 99% dos leitos de UTI para o tratamento do coronavírus ocupados. Na sequência aparecem: Mato Grosso do Sul (92%), Rio Grande do Norte (89%), Pernambuco (88%), Espírito Santo (87%), Piauí (87%), Mato Grosso (81%), Tocantins (81%) e Goiás (80%).
Outros onze estados estão na faixa classificada como "zona de alerta intermediário": Pará (79%), Sergipe (75%), Santa Catarina (74%), Ceará (73%), Bahia (73%), Paraná (73%), São Paulo (71%), Alagoas (69%), Rondônia (69%), Acre (67%) e Amapá (63%).
Dados do Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde informou hoje (10) que foram reportadas 943 novas mortes causada pela covid-19 entre ontem e hoje no Brasil. Desde o início da pandemia, a doença provocou 636.017 óbitos em todo o país.
Pelos dados da pasta, houve 164.066 diagnósticos positivos para o novo coronavírus nas últimas 24 horas no Brasil, elevando o total de infectados para 27.119.500 desde março de 2020.
Segundo o governo federal, houve 23.446.849 casos recuperados de covid-19 até agora no Brasil, com outros 3.036.634 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.