Covid: Brasil registra 1.295 mortes em 24h, pior marca desde 29 de julho
O Brasil ultrapassou novamente mil mortes em 24 horas pela covid-19. Hoje, foram registrados 1.295 óbitos em decorrência da doença, o que não acontecia desde 29 de julho de 2021, quando o país notificou 1.354 vidas perdidas.
Já média móvel de óbitos ficou em 873 — acima de 700 pelo sexto dia consecutivo. A marca não era atingida desde 12 de agosto, quando ficou em 884. A média móvel é o índice mais confiável para checar o avanço ou regresso da pandemia, calculada a partir da média de mortes dos últimos sete dias. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
Desde o início da pandemia, o Brasil teve 635.189 vidas perdidas para a doença.
Todas as regiões estão em aceleração na média móvel de mortes: Centro Oeste (56%), Nordeste (126%), Norte (133%), Sudeste (127%) e Sul (176%). No país como um todo, a tendência é de aceleração (109%). Vinte e três estados e o Distrito Federal também estão em tendência de alta, três estão estáveis e nenhum em queda.
Essa variação é calculada comparando a média com o mesmo índice de 14 dias atrás. O valor acima de 15% indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.
Nas últimas 24 horas, foram notificados 184.734 novos casos conhecidos de covid-19. Desde o início da pandemia já foram registrados 26.960.153 casos conhecidos.
Já a média móvel ficou em 163.781. A média móvel de casos veio desacelerando no último mês e, hoje, pelo quarto dia seguido, voltou a apresentar tendência de estabilidade, com -4%.
Ao todo, dez estados apresentaram tendência de alta na média móvel de casos; já o Distrito Federal e 11 estados estão estáveis e cinco em queda.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: alta (187%)
- Minas Gerais: alta (221%)
- Rio de Janeiro: alta (244%)
- São Paulo: alta (93%)
Região Norte
- Acre: alta (357%)
- Amazonas: alta (45%)
- Amapá: alta (17%)
- Pará: alta (138%)
- Rondônia: alta (68%)
- Roraima: estabilidade (0%)
- Tocantins: estabilidade (0%)
Região Nordeste
- Alagoas: alta (105%)
- Bahia: alta (136%)
- Ceará: alta (153%)
- Maranhão: alta (110%)
- Paraíba: alta (189%)
- Pernambuco: alta (98%)
- Piauí: alta (268%)
- Rio Grande do Norte: alta (91%)
- Sergipe: alta (217%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: alta (195%)
- Goiás: estabilidade (10%)
- Mato Grosso: alta (77%)
- Mato Grosso do Sul: alta (109%)
Região Sul
- Paraná: alta (62%)
- Rio Grande do Sul: alta (80%)
- Santa Catarina: alta (37%)
Dados do Ministério da Saúde
Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 1.264 novas mortes provocadas pela covid-19, como informou o Ministério da Saúde em boletim divulgado hoje (9). Com os últimos dados revelados pela pasta, o total de óbitos causados pela doença em todo o país chegou a 635.074 desde o começo da pandemia.
Pelos números do ministério, houve 178.814 casos confirmados de covid-19 no território nacional entre ontem e hoje. Desde março de 2020, o total de infectados subiu para 26.955.434.
De acordo com o governo federal, houve 23.303.192 casos recuperados da doença até o momento, com outros 3.017.168 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.