Covid: 152,8 milhões de brasileiros completam vacinação, 71,1% da população
Devido a problemas ocorridos no registro de dados de vacinação em alguns estados, o total de brasileiros que completaram a vacinação contra a covid-19 é menor do que o informado no boletim divulgado ontem pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Pelo levantamento de hoje (15), 152.815.080 pessoas tomaram a segunda dose ou a dose única de imunizante, o equivalente a 71,13% da população nacional.
As principais diferenças estão ligadas à aplicação de segundas doses e de doses únicas. Devido a revisões nos números de Amazonas (-285.695), Bahia (-4.387) e Ceará (-2.134), o total de segundas doses ministradas nas últimas 24 horas no país ficou negativo: -187.376.
Quanto às doses únicas, também houve recontagem em Ceará (-2.737) e Rondônia (-35.750), o que levou ao total negativo (-36.205) de aplicações entre ontem e hoje em todo o país.
Até o momento, 169.695.329 habitantes receberam a primeira dose, o equivalente a 78,99% da população nacional. Ao todo, foram aplicadas 57.222.626 doses de reforço.
No total, 6.208.360 crianças entre 5 e 11 anos foram vacinadas com a primeira dose, o que representa 30,28% da população desta faixa etária.
Desde as 20h de ontem, 25 estados forneceram novos números sobre a vacinação.
Em termos percentuais, o estado de São Paulo tem a maior parcela da população com vacinação completa: 79,96% de seus habitantes. Piauí (77,63%), Minas Gerais (74,38%), Paraná (73,33%) e Rio Grande do Sul (73,15%) vêm na sequência.
Já o Piauí lidera quanto à aplicação da primeira dose: 87,47% da população local. A seguir, estão São Paulo (87,32%), Espírito Santo (81,1%), Paraná (81%) e Ceará (80,92%).
OMS: Brasil tem alta de 44% em mortes pela covid e ocupa 3ª posição mundial
O novo informe da OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre a covid-19 revela que o número de novos contaminados no mundo na semana que terminou no último domingo (13) sofreu uma queda importante. Mas, no Brasil, as mortes continuam em alta.
Na semana entre os dias 7 e 13 de fevereiro, 16 milhões de novos casos da covid-19 foram registrados, uma redução de 19% em comparação aos sete dias anteriores. No que se refere às mortes, elas aumentaram em apenas 4%, para um total de 75 mil.
Pela primeira vez em mais de um mês, a liderança no número de novos casos já não é dos EUA. A Rússia, com 1,3 milhão de casos e aumento de 23%, aparece como o novo epicentro da crise, seguida pela Alemanha, com praticamente o mesmo volume de novas infecções. A terceira posição é dos EUA, com 1,2 milhão de casos e uma queda de 43% em comparação aos sete dias anteriores. O Brasil aparece na quarta colocação, com 1 milhão de casos e uma queda de 19%.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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