Topo

Esse conteúdo é antigo

Covid: Brasil tem 1.129 mortes em 24h; média está acima de 800 há 10 dias

Segundo o Ministério da Saúde, Brasil está perto de chegar à marca de 642 mil mortes causadas pela covid-19 - Carlos Madeiro/UOL
Segundo o Ministério da Saúde, Brasil está perto de chegar à marca de 642 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: Carlos Madeiro/UOL

Isabella Cavalcante, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL, em São Paulo e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

17/02/2022 17h56Atualizada em 18/02/2022 07h30

O Brasil ultrapassou novamente mil mortes pela covid-19 em 24 horas. Hoje, foram 1.129 óbitos pela doença, maior do que o registrado ontem (1.046), mas inferior ao registrado no dia 9 (1.295), o mais alto em sete meses.

A média móvel completou dez dias acima de 800, chegando a 841. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte. O índice é o mais confiável para checar o avanço ou retrocesso da pandemia, calculado a partir da média de mortes dos últimos sete dias.

Duas regiões do Brasil estão em aceleração na média móvel de mortes: Nordeste (23%) e Sudeste (30%). Já outras três estão em estabilidade: Centro-Oeste (-1%), Norte (10%), e Sul (3%). No país como um todo, a tendência é de estabilidade (15%) - o que não era visto desde 12 de janeiro. O Distrito Federal e 13 estados também estão em tendência de alta, já outros 12 estados estão estáveis e um em queda.

Essa variação é calculada comparando a média com o mesmo índice de 14 dias atrás. O valor acima de 15% indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

Desde o início da pandemia, o Brasil teve 641.997 vidas perdidas para o coronavírus.

Também nas últimas 24 horas, o país registrou 129.266 novos casos conhecidos da doença. Desde o início da pandemia, o Brasil teve 27.941.476 de casos da covid-19.

A média móvel de casos ficou em 116.566. Este indicador vem desacelerando no último mês e há oito dias apresenta tendência de queda, de -36%.

Apenas o Pará apresenta aceleração na média móvel de casos, outros nove estão em estabilidade e 16 estados e o Distrito Federal com queda.

  • Veja a situação da covid no Brasil, comentários do médico Gonzalo Vecina Neto e mais no UOL News com Fabíola Cidral:

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estabilidade (14%)
  • Minas Gerais: estabilidade (4%)
  • Rio de Janeiro: alta (70%)
  • São Paulo: estabilidade (-4%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (8%)
  • Amazonas: queda (-59%)
  • Amapá: alta (130%)
  • Pará: alta (58%)
  • Rondônia: dados não informados
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: alta (91%)
  • Bahia: alta (59%)
  • Ceará: estabilidade (2%)
  • Maranhão: alta (80%)
  • Paraíba: alta (38%)
  • Pernambuco: estabilidade (11%)
  • Piauí: estabilidade (7%)
  • Rio Grande do Norte: alta (17%)
  • Sergipe: alta (19%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: alta (17%)
  • Goiás: estabilidade (-10%)
  • Mato Grosso: estabilidade (-9%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (16%)

Região Sul

  • Paraná: alta (33%)
  • Rio Grande do Sul: alta (36%)
  • Santa Catarina: estabilidade (-2%)

Dados do Ministério da Saúde

Em boletim divulgado hoje (17), o Ministério da Saúde informou que foram notificadas 1.128 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas no Brasil. Desde o início da pandemia, o total de óbitos provocados pela doença chegou a 641.902.

Pelos dados da pasta, houve 131.049 diagnósticos positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje no país, elevando o total de infectados para 27.937.835 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 24.708.484 casos recuperados de covid-19 no Brasil até o momento, com outros 2.587.449 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.