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Covid: Após 34 dias, média móvel de casos fica abaixo de 100 mil

Brasil ultrapassou a marca de 645 mil mortes causadas pela covid-19 - Altemar Alcantara/Semcom
Brasil ultrapassou a marca de 645 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: Altemar Alcantara/Semcom

Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

22/02/2022 18h20Atualizada em 22/02/2022 20h56

Após 34 dias, a média móvel de casos conhecidos de covid-19 ficou abaixo de 100 mil. O país teve hoje 98.131 registros. Já a média móvel de mortes está acima de 800 pelo 15º dia consecutivo, marcando 816.

Nas últimas 24 horas, houve 101.285 novos casos conhecidos da doença e 839 mortes pela covid-19 no Brasil. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel, índice calculado a partir da média de mortes dos últimos sete dias, é o método mais confiável para observar o avanço ou retrocesso da pandemia, segundo especialistas.

No Amapá e em Roraima, apenas uma morte causada pela doença foi registrada nas últimas 24 horas. O estado com mais registros, por outro lado, foi São Paulo, com 310 novos registros de óbitos.

Ao todo, desde o início da pandemia no Brasil, 645.534 pessoas morreram em decorrência da doença no país. E já são 28.351.876 casos conhecidos da doença no país.

No país, a tendência é de estabilidade (-7%) nas mortes por covid-19. Ao todo 14 estados estão estáveis, enquanto o Distrito Federal e 7 estados estão em aceleração e 5 estão em queda.

Essa variação é calculada comparando a média com o mesmo índice de 14 dias atrás. O valor acima de 15% indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

Pelo terceiro dia consecutivo, todas as regiões do país estão em estabilidade: Centro-Oeste (1%), Nordeste (-2%), Norte (-2%), Sudeste (7%) e Sul (-5%).

A média móvel de casos conhecidos está em tendência de queda há 13 dias (-40%).

Apenas Mato Grosso do Sul apresenta aceleração na média móvel de casos de infecções, com 21% — 20 estados e mais o Distrito Federal estão em queda e outros seis estão estáveis

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estabilidade (-8%)
  • Minas Gerais: estabilidade (-2%)
  • Rio de Janeiro: estabilidade (-8%)
  • São Paulo: estabilidade (-15%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (-13%)
  • Amazonas: queda (-61%)
  • Amapá: estabilidade (-14%)
  • Pará: alta (16%)
  • Rondônia: estabilidade (-8%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: alta (88%)
  • Bahia: alta (21%)
  • Ceará: estabilidade (-12%)
  • Maranhão: alta (41%)
  • Paraíba: queda (-39%)
  • Pernambuco: alta (55%)
  • Piauí: queda (-48%)
  • Rio Grande do Norte: estabilidade (-11%)
  • Sergipe: alta (18%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: alta (24%)
  • Goiás: alta (16%)
  • Mato Grosso: queda (-29%)
  • Mato Grosso do Sul: estabilidade (4%)

Região Sul

  • Paraná: estabilidade (8%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-18%)
  • Santa Catarina: estabilidade (-10%)

Dados do governo

Em boletim divulgado hoje (22), o Ministério da Saúde informou que o Brasil reportou 816 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a doença causou 645.420 óbitos em todo o país.

Pelos dados da pasta, houve 105.776 diagnósticos positivos de covid-19 entre ontem e hoje no país. O total de infectados desde maro de 2020 chegou a 28.351.327.

De acordo com o governo federal, houve 25.505.984 casos recuperados da doença até aqui, com outros 2.199.923 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.