Covid: Brasil tem 354 mortes por covid-19 em 24h, média segue abaixo de 400

O Brasil registrou 354 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas, e a média móvel seguiu abaixo de 400 pelo segundo dia consecutivo. Hoje o indicador ficou em 345 óbitos. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes —ou de casos—, dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou retrocesso da pandemia.

Relacionadas

Covid: 4ª dose da vacina será aplicada em idosos a partir de 2ª, diz Doria

Covid: Queiroga recua e diz que casos de deltacron estão em investigação

Governo de SP atribui alta em casos e mortes pela covid ao Carnaval

Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins não registraram mortes hoje. Desde o início da pandemia, 656.003 pessoas morreram no Brasil em razão da doença causada pelo coronavírus.

O país completou hoje 20 dias com tendência de queda nas mortes em decorrência da covid-19. Hoje o indicador ficou em -24%. Três regiões seguiram esse cenário de redução: Centro-Oeste (-25%), Nordeste (-43%) e Sudeste (-51%). Já outras duas apresentaram estabilidade: Norte (-10%) e Sul (-10%).

Ao todo, 19 estados apresentaram queda na média móvel de óbitos, enquanto cinco estados e o Distrito Federal registraram estabilidade. Outras duas unidades da federação apresentaram aceleração: Roraima (100%) e Rio Grande do Norte (17%).

Para calcular a variação, se compara a média atual com o mesmo índice de 14 dias atrás. Um valor acima de 15% indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

Além disso, nas últimas 24 horas, foram 44.115 novos casos conhecidos de covid-19. Com isso, o Brasil acumula 29.476.389 testes positivos.

A média móvel de casos ficou em 40.335.

Após 34 dias com tendência de queda, o país voltou a registrar estabilidade na média móvel de casos, com -13%. Entre as regiões, o Norte é o único que seguiu esse cenário, com -3%. Já o Centro-Oeste registrou aceleração nos casos, de 24%. Já Nordeste, Sudeste e Sul apresentaram queda nos registros.

Na análise por estado, 16 unidades da federação tiveram queda nos casos de covid-19. Já cinco estados apresentaram estabilidade e seis em aceleração.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

• Espírito Santo: queda (-26%)

• Minas Gerais: estabilidade (2%)

• Rio de Janeiro: queda (-19%)

• São Paulo: estabilidade (-12%)

Região Norte

• Acre: queda (-38%)

• Amazonas: queda (-44%)

• Amapá: estabilidade (0%)

• Pará: queda (-44%)

• Rondônia: queda (-41%)

• Roraima: alta (100%)

• Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

• Alagoas: queda (-26%)

• Bahia: queda (-54%)

• Ceará: queda (-35%)

• Maranhão: queda (-76%)

• Paraíba: queda (-41%)

• Pernambuco: queda (-19%)

• Piauí: queda (-62%)

• Rio Grande do Norte: alta (17%)

• Sergipe: queda (-33%)

Região Centro-Oeste

• Distrito Federal: estabilidade (-10%)

• Goiás: estabilidade (1%)

• Mato Grosso: queda (-21%)

• Mato Grosso do Sul: queda (-67%)

Região Sul

• Paraná: queda (-17%)

• Rio Grande do Sul: queda (-26%)

• Santa Catarina: queda (-36%)

Dados do governo

O Brasil registrou 355 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como mostra o boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, a doença causou 655.940 óbitos em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 45.882 diagnósticos positivos para a covid-19 entre ontem e hoje no país, elevando o total de infectados para 29.478.039 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 28.063.760 casos recuperados da doença até agora, com outros 758.339 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.