Covid: Média de casos conhecidos fica abaixo de 40 mil pelo 2º dia seguido
A média móvel de casos pela covid-19 ficou abaixo de 40 mil pelo segundo dia consecutivo. Hoje, o indicador marcou 39.116. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
A média móvel de mortes ficou em 322 - o indicador está abaixo de 400 há três dias. Nas últimas 24 horas, foram registradas 380 mortes pela covid-19 no país.
A média móvel é calculada a partir da média de mortes - ou de casos -, dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou retrocesso da pandemia.
Acre, Goiás, Mato Grosso, Piauí e Rio Grande do Norte não registraram óbitos hoje. Desde o início da pandemia, 656.867 pessoas morreram em razão da doença.
O país seguiu com tendência de queda nas mortes em decorrência da covid-19 pelo 22º dia seguido. Hoje o indicador ficou em -25%. Todas as regiões voltaram a registrar cenário de redução nos óbitos: Centro-Oeste (-38%), Nordeste (-39%), Norte (-27%), Sudeste (-54%) e Sul (-22%).
Ao todo, 21 unidades da federação apresentaram queda na média móvel de óbitos, enquanto três estados registraram estabilidade e outros três aceleração.
Para calcular a variação, se compara a média atual com o mesmo índice de 14 dias atrás. Um valor acima de 15% indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.
Além disso, nas últimas 24 horas, foram 50.714 novos casos conhecidos de covid-19. Com isso, o Brasil acumula 29.576.397 testes positivos.
O país seguiu tendência de estabilidade na média móvel de casos, com -5%. Entre as regiões do Brasil, duas acompanharam o cenário nacional: Nordeste (-13%) e Sudeste (-15%). Já outras duas tiveram aceleração nos casos: Centro-Oeste (29%) e Norte (20%).
O Sul foi a única região do país com queda nesses registros, com -20%.
Na análise por estado, 17 unidades da federação tiveram queda nos casos de covid-19. Já três estados apresentaram estabilidade e sete, aceleração.
Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:
Região Sudeste
- Espírito Santo: estabilidade (-6%)
- Minas Gerais: queda (-16%)
- Rio de Janeiro: alta (38%)
- São Paulo: queda (-25%)
Região Norte
- Acre: queda (-73%)
- Amazonas: queda (-43%)
- Amapá: queda (-82%)
- Pará: queda (-45%)
- Rondônia: queda (-35%)
- Roraima: alta (67%)
- Tocantins: estabilidade (0%)
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-34%)
- Bahia: queda (-55%)
- Ceará: estabilidade (-10%)
- Maranhão: queda (-71%)
- Paraíba: queda (-60%)
- Pernambuco: estabilidade (-22%)
- Piauí: queda (-52%)
- Rio Grande do Norte: alta (38%)
- Sergipe: queda (-27%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-17%)
- Goiás: queda (-22%)
- Mato Grosso: queda (-31%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-72%)
Região Sul
- Paraná: queda (-22%)
- Rio Grande do Sul: queda (-29%)
- Santa Catarina: queda (-35%)
Dados do governo
O Brasil reportou 373 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como mostra o boletim divulgado hoje (18) pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, o total de óbitos provocados pela doença no país chegou a 656.798.
Pelos números informados pelo ministério, houve 45.472 testes positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje no Brasil, elevando para 29.573.112 o total de infectados desde março de 2020.
De acordo com o governo federal, houve 28.163.904 casos recuperados da doença até agora, com outros 752.410 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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