Covid: Vamos aplicar a 4ª dose um ano após a 3ª, diz secretário do Rio
O secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, declarou que o município somente irá aplicar a quarta dose da vacina contra a covid-19 um ano após a terceira. Em julho deste ano, a população do Rio poderá começar a receber as novas aplicações.
Para o secretário, no momento, ainda não há evidências científicas que apontem maior eficácia de uma quarta dose poucos meses após a aplicação da terceira. No estado de São Paulo, o intervalo entre essas aplicações é de ao menos quatro meses.
"Não vamos antecipar. Já está definido que vamos aplicar a quarta dose um ano após a terceira. Mas a quarta dose já está disponível para pessoas com algum tipo de imunossupressão, inclusive os idosos. A gente ainda não tem evidências científicas que embasem a antecipação neste momento. Quando tivermos, faremos", comentou Soranz ao jornal O Globo.
Atualmente, as pessoas com mais de 18 anos que receberam a segunda dose ou a dose única há pelo menos quatro meses já podem ser imunizadas com a dose de reforço na capital.
No caso das pessoas que comprovam imunossupressão grave, a partir dos 12 anos, a dose de reforço é disponibilizada com quatro semanas de intervalo depois da segunda dose, se ela for da AstraZeneca, CoronaVac ou Pfizer. Já com a dose única da Janssen, o intervalo recomendado é de oito semanas.
Para os imunossuprimidos, o intervalo entre a terceira e a quarta dose deve ser de ao menos quatro meses.
Rio decide acabar com obrigatoriedade de máscaras em locais fechados
A cidade do Rio de Janeiro acabou no dia 7 de março com a obrigatoriedade de máscaras, inclusive em lugares fechados. A medida foi anunciada pelo prefeito Eduardo Paes (PSD) após reunião do Comitê Científico da prefeitura. Ontem, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou a liberação do uso de máscaras em locais fechados no estado, com algumas exceções.
Segundo Paes, a medida foi aprovada pelo comitê e, em seguida, foi oficializada por meio de um decreto publicado em edição extra do Diário Oficial. Estabelecimentos públicos e privados deixam de ser obrigados a exigir o uso de máscaras em suas instalações. A obrigatoriedade do item de proteção ao ar livre já havia sido encerrada em outubro passado.
O prefeito publicou em seu perfil no Twitter a minuta do novo decreto. Segundo o texto, "fica desobrigado o uso de máscaras faciais para o acesso e a permanência de indivíduos nas dependências nos estabelecimentos industriais, comerciais e de prestação de serviços, bem como os órgãos públicos municipais e os demais locais, ambientes e veículos de uso público restrito ou controlado".
*Com Igor Mello, do UOL, no Rio
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