Topo

Esse conteúdo é antigo

Covid: Brasil tem 410 mortes em 24h; média móvel volta a ficar acima de 300

Total de casos registrados de covid-19 no Brasil está perto da marca de 29,7 milhões  - Reinaldo Canato / UOL
Total de casos registrados de covid-19 no Brasil está perto da marca de 29,7 milhões Imagem: Reinaldo Canato / UOL

Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

22/03/2022 18h44

O Brasil voltou a registrar média móvel de mortes pela covid-19 acima de 300 após um dia abaixo deste patamar. Hoje o número ficou em 303 - o mesmo registrado no último domingo (19). Além disso, foram contabilizadas 410 mortes pela doença nas últimas 24 horas. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes - ou de casos -, dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou retrocesso da pandemia.

Acre e Roraima não registraram óbitos hoje. Desde o início da pandemia, 657.773 pessoas morreram em razão da doença causada pelo coronavírus no país.

O Brasil segue com tendência de queda nas mortes em decorrência da covid-19 pelo 26º dia seguido. Todas as regiões registraram cenário de redução nos óbitos: Centro-Oeste (-37%), Nordeste (-35%), Norte (-36%), Sudeste (-36%) e Sul (-34%).

Nas unidades da federação, 21 estados e o Distrito Federal seguiram a tendência de queda na média de óbitos. Já quatro estados registraram estabilidade: Rio de Janeiro (-2%), Rondônia (-14%) Tocantins (0%) e Pernambuco (1%). Apenas Roraima teve aceleração nos óbitos, com 33%.

Para calcular a variação, se compara a média atual com o mesmo índice de 14 dias atrás. Um valor acima de 15% indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

Na últimas 24 horas também foram registrados 41.838 novos casos conhecidos de covid-19. Assim, o Brasil acumula 29.683.686 casos da doença.

A média móvel de casos marcou 35.916 hoje. Além das mortes, o país também registrou queda na média de casos. Hoje, ficou em -29%. Ao todo, 23 unidades da federação seguiram essa tendência, enquanto duas tiveram estabilidade e outras duas aceleração.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-31%)
  • Minas Gerais: queda (-39%)
  • Rio de Janeiro: estabilidade (-2%)
  • São Paulo: queda (-45%)

Região Norte

  • Acre: queda (-100%)
  • Amazonas: queda (-67%)
  • Amapá: queda (-79%)
  • Pará: queda (-36%)
  • Rondônia: estabilidade (-14%)
  • Roraima: alta (33%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-42%)
  • Bahia: queda (-34%)
  • Ceará: queda (-55%)
  • Maranhão: queda (-52%)
  • Paraíba: queda (-50%)
  • Pernambuco: estabilidade (1%)
  • Piauí: queda (-62%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-44%)
  • Sergipe: queda (-39%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-39%)
  • Goiás: queda (-26%)
  • Mato Grosso: queda (-31%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-64%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-56%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-45%)
  • Santa Catarina: queda (-62%)

Dados do governo

Em boletim divulgado hoje (22), o Ministério da Saúde informou que o Brasil registrou 394 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a doença causou 657.696 óbitos em todo o país.

Pelas informações do ministério, houve 41.021 diagnósticos positivos para a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje. O total de casos confirmados desde março de 2020 subiu para 29.682.615.

De acordo com o governo federal, houve 28.286.808 casos recuperados da doença até aqui em todo o território nacional, com outros 738.111 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.