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Covid: Média móvel de casos conhecidos completa uma semana abaixo de 40 mil

Covid-19 já causou quase 658 mil mortes no Brasil até agora - Lalo de Almeida/Folhapress
Covid-19 já causou quase 658 mil mortes no Brasil até agora Imagem: Lalo de Almeida/Folhapress

Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

23/03/2022 18h41

A média móvel de casos conhecidos de covid-19 no Brasil completou uma semana abaixo de 40 mil. Hoje, o índice ficou em 36.110. Nas últimas 24 horas, foram registrados 45.471 diagnósticos da doença.

Já a média móvel de mortes ficou em 295, voltando ao patamar abaixo de 300. Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 294 óbitos pela doença. Os dados do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes - ou de casos -, dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou retrocesso da pandemia.

Acre, Amazonas, Amapá, Mato Grosso, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima e Tocantins não registraram óbitos hoje. Desde o início da pandemia, 658.067 pessoas morreram em razão da doença causada pelo coronavírus no país.

O Brasil segue com tendência de queda nas mortes em decorrência da covid-19 pelo 27º dia seguido. Todas as regiões registraram cenário de redução nos óbitos: Centro-Oeste (-33%), Nordeste (-40%), Norte (-37%), Sudeste (-40%) e Sul (-38%).

Nas unidades da federação, 22 estados e o Distrito Federal seguiram a tendência de queda na média de óbitos. Já três estados registraram estabilidade: Rio de Janeiro (6%), Tocantins (0%) e Pernambuco (4%). Apenas Rondônia teve aceleração nos óbitos, com 21%.

Para calcular a variação, se compara a média atual com o mesmo índice de 14 dias atrás. Um valor acima de 15% indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

Já a média móvel de casos conhecidos também teve queda. Hoje, ficou em -26%. Ao todo, 22 unidades da federação seguiram essa tendência, enquanto três tiveram estabilidade e outras duas aceleração.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-30%)
  • Minas Gerais: queda (-43%)
  • Rio de Janeiro: estabilidade (6%)
  • São Paulo: queda (-50%)

Região Norte

  • Acre: queda (-100%)
  • Amazonas: queda (-73%)
  • Amapá: queda (-79%)
  • Pará: queda (-41%)
  • Rondônia: alta (21%)
  • Roraima: queda (-80%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-40%)
  • Bahia: queda (-27%)
  • Ceará: queda (-53%)
  • Maranhão: queda (-57%)
  • Paraíba: queda (-58%)
  • Pernambuco: estabilidade (4%)
  • Piauí: queda (-73%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-63%)
  • Sergipe: queda (-39%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-32%)
  • Goiás: queda (-16%)
  • Mato Grosso: queda (-44%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-70%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-54%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-46%)
  • Santa Catarina: queda (-58%)

Dados do governo

Nas últimas 24 horas, foram notificadas 302 novas mortes causadas pela covid-19 no Brasil, como mostra o boletim divulgado hoje (23) pelo Ministério da Saúde. Ao todo, a doença já provocou 657.998 óbitos em todo o país desde o começo da pandemia.

Pelos números do ministério, houve 47.376 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje. Desde março de 2020, o total de infectados chegou a 29.729.991.

Segundo o governo federal, houve 28.363.966 casos recuperados da doença até agora, com outros 708.027 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.