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Covid: 163,7 milhões de brasileiros completam vacinação, 76,2% da população

Mais de 163,7 milhões de brasileiros já completaram a vacinação contra a covid-19 - FERNANDO SILVA /ESTADÃO CONTEÚDO
Mais de 163,7 milhões de brasileiros já completaram a vacinação contra a covid-19 Imagem: FERNANDO SILVA /ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o UOL, em São Paulo

27/04/2022 20h00

O Brasil conta com mais de 163,7 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje (27) pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Ao todo, 163.788.214 brasileiros se vacinaram com a segunda dose ou com a dose única, o equivalente a 76,24% da população nacional. Os números foram fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.

Desde as 20h de ontem, o ciclo vacinal foi concluído por 124.536 pessoas - destas, 122.374 tomaram a segunda dose e outras 2.162, a única. Neste intervalo, também houve a aplicação de 53.404 primeiras e 541.068 de reforço, totalizando 719.008 doses ministradas.

Ao todo, 177.132.994 brasileiros receberam a primeira dose, o que representa 82,45% da população do país. A primeira dose de reforço foi aplicada em 85.697.515 pessoas; a segunda, em 1.410.508 até o momento.

Quanto à vacinação infantil, 11.732.558 crianças entre 5 e 11 anos foram imunizadas com a dose inicial, o correspondente a 57,23% da população desta faixa etária; 5.219.143 finalizaram o esquema vacinal (25,46%).

Entre ontem e hoje, 24 estados forneceram novos dados sobre a vacinação.

Entre as unidades da federação, o estado de São Paulo permanece com a maior porcentagem da população com vacinação completa: 85,49% de seus habitantes. A seguir, aparecem Piauí (84,7%), Ceará (80,68%), Paraná (79,23%) e Rio Grande do Sul (78,49%).

O Piauí continua na primeira posição quanto à aplicação da primeira dose: 93,02% da população local. São Paulo (89,45%), Ceará (86,01%), Paraná (85,18%) e Pernambuco (83,91%) vêm na sequência.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.