Covid: Brasil registra 90 mortes nas últimas 24 h e média móvel fica em 106
O Brasil registrou 90 mortes em decorrência da covid-19 neste sábado (14), passando a acumular 664.920 mil óbitos pela doença desde o início da pandemia. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
A média móvel ficou em 106. O índice, calculado a partir da média de óbitos dos últimos sete dias, é considerado por especialistas o mais confiável para acompanhar o avanço ou retrocesso da pandemia.
Além do Distrito Federal, seis estados não atualizaram as informações de mortes e casos em decorrência do coronavírus hoje: Maranhão, Minas Gerais, Piauí, Roraima, Rio de Janeiro e Tocantins.
Oito estados não registraram novas mortes: Acre, Alagoas, Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Sergipe. O Paraná registrou óbitos, mas não são referentes às últimas 24 horas. O Amapá não registrou nem óbitos, nem casos.
A variação da média móvel de mortes ficou em -14% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, a tendência é de alta; abaixo de -15%, como hoje, queda; entre 15% e -15%, estabilidade.
Todas as regiões do país apresentam tendência de queda: Centro-Oeste (-36%), Nordeste (-73%), Norte (-49%), Sudeste (-57%) e Sul (-38%).
Desde o início da pandemia, o Brasil acumula 30.677.508 casos conhecidos de coronavírus.
Nas últimas 24 horas, foram notificados 15.015 novos casos conhecidos da doença. A média móvel de diagnósticos positivos ficou em 17.682. O índice está há sete dias em tendência de alta — hoje em 19%.
Também registrando tendência de alta as regiões Centro-Oeste (16%), Norte (32%) e Sul (30%). O Sudeste (-13%) tende à estabilidade e, no Nordeste (-16%), a tendência é de queda.
Na análise por unidade federativa, quatro estados tendem à estabilidade na média de mortes. Nove estados registram tendência de alta e outros oito, de queda.
Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:
Região Sudeste
- Espírito Santo: estabilidade (0%)
- Minas Gerais: queda (-53%)
- Rio de Janeiro: queda (-61%)
- São Paulo: alta (51%)
Região Norte
- Acre: queda (-100%)
- Amazonas: queda (-100%)
- Amapá: estabilidade (0%)
- Pará: queda (-61%)
- Rondônia: alta (17%)
- Roraima: não atualizou dados
- Tocantins: não atualizou dados
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-40%)
- Bahia: alta (25%)
- Ceará: estabilidade (6%)
- Maranhão: não atualizou dados
- Paraíba: queda (-67%)
- Pernambuco: queda (-25%)
- Piauí: não atualizou dados
- Rio Grande do Norte: queda (-100%)
- Sergipe: estabilidade (0%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: não atualizou dados
- Goiás: queda (-45%)
- Mato Grosso: queda (-63%)
- Mato Grosso do Sul: alta (43%)
Região Sul
- Paraná: alta (79%)
- Rio Grande do Sul: alta (26%)
- Santa Catarina: queda (-30%)
Como muitos estados não publicam com regularidade informações sobre o número de vacinas aplicadas em fins de semana e feriados, o consórcio de veículos de imprensa, a partir de agora, só publicará esses dados em dias úteis. A coleta e divulgação dos casos e mortes decorrentes da doença continuarão sendo diária.
Dados do Ministério da Saúde
O Brasil registrou 92 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como mostra o boletim divulgado hoje (14) pelo Ministério da Saúde. Até agora, houve 664.872 óbitos causados pela doença em todo o território nacional.
Pelos números do ministério, houve 17.355 casos confirmados de covid-19 entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 30.682.094 desde março de 2020.
Segundo o governo federal, houve 29.718.402 casos recuperados da doença até o momento, com outros 298.820 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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