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Anvisa recebe pedido de registro da vacina da CanSino contra a covid-19

18.mai.2021 - Profissional de saúde prepara dose da vacina CanSino contra a covid-19, na Cidade do México - Gerardo Vieyra/NurPhoto via Getty Images
18.mai.2021 - Profissional de saúde prepara dose da vacina CanSino contra a covid-19, na Cidade do México Imagem: Gerardo Vieyra/NurPhoto via Getty Images

Do UOL, em São Paulo

13/05/2022 23h08Atualizada em 13/05/2022 23h14

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou hoje ter recebido o pedido de registro de mais uma vacina contra a covid-19. O imunizante Convidecia teve a solicitação realizada pela farmacêutica Biomm S.A, responsável nacionalmente por representar a fabricante da vacina, a CanSino Biologicals, no Brasil.

Segundo a agência regulatória, a vacina da CanSino — que fez o pedido apenas para a aplicação em adultos — usa a tecnologia de adenovírus vetor, modo já utilizado em outras vacinas no Brasil.

A agência esclareceu que o protocolo do pedido foi recebido na hoje e já seguiu para a avaliação das áreas técnicas responsáveis. Agora, a CanSino Biologicals precisa aguardar até 60 dias para receber o parecer da Anvisa.

"A solicitação foi apresentada à Anvisa no âmbito da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 415/2020, que contém critérios e procedimentos extraordinários para pedidos de registro decorrentes do novo coronavírus. A norma prevê, por exemplo, a análise prioritária e a possibilidade de se firmar termos de compromisso, como foi feito com outras vacinas contra a Covid-19 já autorizadas no Brasil", esclareceu a Anvisa.

A análise do imunizante fica por conta de três áreas diferentes da agência responsáveis por avaliar o pedido conjuntamente São elas: "a área de medicamentos, que avalia os aspectos e segurança e eficácia; a área de farmacovigilância, responsável pelo monitoramento e planos de acompanhamento da vacina após sua entrada em uso no país e a área de inspeção e fiscalização responsável pela avaliação das Boas Práticas de Fabricação".

Atualmente, o Brasil utiliza os imunizantes da Pfizer, AstraZeneca/Oxford, Janssen e CoronaVac para vacinar a sua população adulta. Já no caso das crianças e adolescentes, a Anvisa autorizou o uso da dose pediátrica da Pfizer para pessoas de 5 a 11 anos, e CoronaVac, de 6 a 17 anos.