Covid: Média de casos conhecidos fica acima de 17 mil pelo 3º dia seguido

Pelo terceiro dia seguido, o Brasil registrou média móvel de casos conhecidos de covid-19 acima de 17 mil. Neste domingo (15), o índice ficou em 17.720. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel é calculada a partir da média de casos — ou de mortes — dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou retrocesso da pandemia.

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Nas últimas 24 horas, foram 6.330 novos casos conhecidos de coronavírus. Com esses dados, o Brasil acumula 30.683.838 diagnósticos positivos.

O Distrito Federal e outros seis estados não atualizaram seus dados hoje, são eles: Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Roraima e Tocantins.

Em relação as mortes decorrentes da doença foram registradas 47 nas últimas 24 horas. Já a média móvel de óbitos ficou em 111 — é o segundo dia com o índice acima de 100.

Ao todo, são 664.967 óbitos desde o início da pandemia em 2020.

Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Sergipe não registraram novas mortes. Goiás revisou o número de óbitos e uma morte foi retirada em relação aos dados divulgados ontem. Acre e Piauí não registraram novos óbitos ou casos.

Na variação de mortes, o Brasil registrou estabilidade, -12%. As cinco regiões do país apresentaram queda: Centro-Oeste (-34%), Norte (-60%), Sul (-54%), Sudeste (-38%) e Nordeste (-67%).

Na análise por unidade federativa, dois registraram estabilidade na média de mortes. Dez estados tendência de queda e outros oito, de alta.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

• Espírito Santo: queda (-67%)

• Minas Gerais: não atualizou dados

• Rio de Janeiro: não atualizou dados

• São Paulo: alta (70%)

Região Norte

• Acre: queda (-100%)

• Amazonas: queda (-100%)

• Amapá: estabilidade (0%)

• Pará: queda (-65%)

• Rondônia: alta (40%)

• Roraima: não atualizou dados

• Tocantins: não atualizou dados

Região Nordeste

• Alagoas: queda (-57%)

• Bahia: alta (33%)

• Ceará: não atualizou dados

• Maranhão: não atualizou dados

• Paraíba: queda (-100%)

• Pernambuco: queda (-33%)

• Piauí: alta (100%)

• Rio Grande do Norte: queda (-100%)

• Sergipe: estabilidade (0%)

Região Centro-Oeste

• Distrito Federal: não atualizou dados

• Goiás: queda (-48%)

• Mato Grosso: queda (-50%)

• Mato Grosso do Sul: alta (43%)

Região Sul

• Paraná: alta (69%)

• Rio Grande do Sul: alta (28%)

• Santa Catarina: alta (21%)

Como muitos estados não publicam com regularidade informações sobre o número de vacinas aplicadas em fins de semana e feriados, o consórcio de veículos de imprensa, a partir de agora, só publicará esses dados em dias úteis. A coleta e divulgação dos casos e mortes decorrentes da doença continuarão sendo diária.

Dados do Ministério da Saúde

Já o governo federal informou hoje (15) que o Brasil notificou 46 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a doença provocou 664.918 óbitos em todo o território nacional.

Pelos dados da pasta, houve 6.296 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 30.688.390 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 29.724.682 casos recuperados da doença até aqui, com outros 298.790 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.