Covid: 165,4 milhões de brasileiros completam vacinação, 77% da população
O Brasil conta com mais de 165,4 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje (23) pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Ao todo, 165.418.841 brasileiros tomaram as duas doses ou a dose única de imunizante, o correspondente a 77% da população nacional. O Levantamento foi feito a partir das informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.
Desde as 20h de sexta-feira (20), quando o boletim de vacinação do consórcio de imprensa foi divulgado pela última vez, 359.243 pessoas tomaram a primeira dose e 856.865, as de reforço.
Devido a uma revisão nos dados de Minas Gerais, o total de segundas doses e de doses únicas aplicadas neste período ficou negativo: -54.782 e -8.097, respectivamente.
Até o momento, 178.216.465 brasileiros foram vacinados com a primeira dose, o que representa 82,96% da população do país. Já são 90.654.221 imunizados com a primeira dose de reforço e 2.860.224 com a segunda de reforço.
Quanto à vacinação infantil, 12.231.844 crianças entre 5 e 11 anos tomaram a dose inicial, o equivalente a 59.67% da população desta faixa etária; 6.309.903 finalizaram o esquema vacinal (30,78%).
Em termos percentuais, o estado de São Paulo lidera entre aqueles com a maior parcela da população com vacinação completa: 86,25% de seus habitantes. A seguir, estão Piauí (86,11%), Ceará (82,09%), Paraná (79,94%) e Rio Grande do Sul (79,18%).
O Piauí se mantém em primeiro lugar quanto à aplicação da primeira dose: 93,17% da população local. São Paulo (89,69%), Ceará (86,5%), Paraná (85,39%) e Pernambuco (84,63%) vêm na sequência.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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