Covid: 166,2 milhões de brasileiros completam vacinação, 77,3% da população
O Brasil tem hoje mais de 166,2 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19, como mostra o boletim divulgado pelo consórcio de veículos de imprensa integrado pelo UOL. São 166.261.712 habitantes imunizados com a segunda dose ou com a dose única, o equivalente a 77,39% da população do país. Os dados foram compilados a partir das informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.
Nas últimas 24 horas, 72.753 brasileiros concluíram o ciclo vacinal, com a aplicação de 70.313 segundas doses e de 2.440 aplicações únicas. Neste mesmo intervalo, também foram vacinadas 36.723 pessoas com a primeira dose e 1.765.206 com as de reforço, totalizando 1.874.682 vacinas ministradas.
Ao todo, 178.545.796 habitantes tomaram a primeira dose, o que representa 83,11% da população nacional. Já foram imunizados 93.281.363 brasileiros com a primeira dose de reforço e outros 3.596.272 com a segunda de reforço.
Com relação à vacinação infantil, 12.597.367 crianças entre 5 e 11 anos receberam a dose inicial, o correspondente a 61,45% da população desta faixa etária; 7.159.957 finalizaram o esquema vacinal (34,93%).
Nesta quinta-feira, mo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o governo federal aprovará a aplicação da quarta dose da vacina contra a covid-19 — ou a segunda dose de reforço — para pessoas acima de 50 anos.
Desde as 20h de ontem, 20 estados atualizaram seus dados de vacinação.
Proporcionalmente, o estado de São Paulo continua na liderança entre aqueles com a maior parcela da população com vacinação completa: 86,52% de seus habitantes. A seguir, estão o Piauí (86,51%), o Ceará (82,59%), o Paraná (80,93%) e o Rio Grande do Sul (79,86%).
O Piauí se mantém à frente, em termos percentuais, quanto à aplicação da primeira dose: 93,32% da população local. São Paulo (89,79%), o Ceará (86,98%), o Paraná (85,82%) e Pernambuco (84,71%) vêm na sequência.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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