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Covid: Média de mortes fica em 237 e atinge maior patamar desde 27 de março

Brasil ultrapassou a marca de 673 mil mortes causadas pela covid-19 - PILAR OLIVARES/REUTERS
Brasil ultrapassou a marca de 673 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: PILAR OLIVARES/REUTERS

Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

07/07/2022 17h46Atualizada em 07/07/2022 21h29

A média móvel de mortes causadas pela covid-19 no Brasil ficou em 237 hoje. Esse é o maior patamar desde 27 de março, quando marcou 238. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O índice variou 26% em relação a 14 dias atrás, e segue em tendência de alta pelo 14º dia consecutivo. Se o valor fica acima de 15%, como hoje, indica alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.

A média móvel é considerada por especialistas a maneira mais confiável de medir avanço ou retrocesso da pandemia, e é calculada a partir da média de mortes — ou de casos da doença — dos últimos sete dias.

Quatro regiões do país impulsionam a alta na média móvel de mortes: Centro-Oeste (43%), Nordeste (65%), Sudeste (20%) e Sul (16%). Já o Norte tem estabilidade, de -3%.

Ao todo, 14 estados estão com a média móvel de mortes em tendência de alta, enquanto dez estados registram tendência de estabilidade e dois estados e o Distrito Federal, de queda.

Nesta quinta-feira (7), houve 297 novas mortes no país causadas pela doença. Acre, Amapá, Mato Grosso do Sul e Roraima não registraram óbitos nas últimas 24 horas. Hoje, o Brasil passou da marca de 673 mil vidas perdidas, chegando a 673.126 desde o início da pandemia.

Também hoje, 75.906 novos casos conhecidos de covid-19 foram registrados. Ao todo, o acumulado de testes positivos notificados chega a 32.761.045.

Já a média móvel de casos ficou em 57.513. Após 11 dias em tendência de alta, hoje o indicador está tendência de estabilidade e variou 12% em relação a 14 dias atrás.

Duas regiões do país têm alta na média móvel de casos: Nordeste (90%) e Norte (175%). Já outras duas registram estabilidade: Sudeste (3%) e Sul (-10%), enquanto o Centro-Oeste tem queda, de -10%.

Entre as unidades da federação, 17 apresentam alta na média móvel de casos, 8 têm estabilidade e duas registram queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (165%)
  • Minas Gerais: estabilidade (2%)
  • Rio de Janeiro: alta (36%)
  • São Paulo: alta (17%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: estabilidade (0%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: queda (-39%)
  • Rondônia: estabilidade (-10%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: alta (267%)
  • Bahia: estabilidade (8%)
  • Ceará: alta (215%)
  • Maranhão: alta (50%)
  • Paraíba: alta (56%)
  • Pernambuco: estabilidade (9%)
  • Piauí: alta (100%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-32%)
  • Sergipe: alta (200%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-29%)
  • Goiás: alta (68%)
  • Mato Grosso: alta (48%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (171%)

Região Sul

  • Paraná: alta (40%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (-7%)
  • Santa Catarina: alta (22%)

Dados do governo

Nas últimas 24 horas, foram computadas 283 novas mortes provocadas pela covid-19 no Brasil, como mostra o boletim divulgado hoje (7) pelo Ministério da Saúde. Até o momento, a doença causou 673.073 óbitos em todo o país.

Pelos dados da pasta, houve 72.050 testes positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 32.759.730 desde o começo da pandemia.

De acordo com o governo federal, houve 31.094.805 casos recuperados da doença até aqui, com outros 991.852 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.