Covid: Há três dias estável, média móvel de mortes fica em 247
Em tendência de estabilidade há três dias, a média móvel de mortes causadas pela covid-19 ficou em 247 hoje. Nas últimas 24 horas, foram 351 óbitos em decorrência da doença no Brasil. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
Nesta quarta-feira (20), o índice variou 4% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, indica alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15%, como hoje, sinaliza estabilidade.
A média móvel é considerada por especialistas o indicador mais confiável para medir o avanço ou retrocesso da pandemia. Ela é calculada a partir da média de mortes — ou de casos da doença - dos últimos sete dias.
Duas regiões do país acompanham o cenário nacional de estabilidade na média móvel de mortes: Sudeste (4%) e Sul (-5%). Já outras duas têm alta: Nordeste (33%) e Norte (86%). O Centro-Oeste registra queda (-30%).
Em relação às unidades da federação, 12 apresentam alta, 8 estão estáveis e 5 em queda.
O Amapá, Mato Grosso do Sul e Roraima não registraram mortes nesta quarta-feira (20). Já o Tocantins não divulgou os dados. Ao todo, foram 676.280 óbitos no país em decorrência da doença desde o início da pandemia.
Além disso, foram registrados 54.097 novos casos conhecidos de covid-19 hoje. Com isso, o Brasil alcança 33.452.137 testes positivos notificados.
A média móvel de casos ficou em 53.787. Em seu 14º dia em tendência de estabilidade, o índice variou -6% na comparação com 14 dias atrás.
Apenas o Sul apresenta estabilidade na média móvel de casos, de -7%. Já outras duas regiões têm queda: Centro-Oeste (-34%) e Sudeste (-28%). Por outro lado, outras duas registram alta: Nordeste (50%) e Norte (31%).
Entre as unidades da federação, 7 apresentam tendência alta, 6 de estabilidade e 13, de queda.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-17%)
- Minas Gerais: estabilidade (7%)
- Rio de Janeiro: estabilidade (11%)
- São Paulo: estabilidade (2%)
Região Norte
- Acre: alta (100%)
- Amazonas: alta (450%)
- Amapá: estabilidade (0%)
- Pará: alta (36%)
- Rondônia: alta (56%)
- Roraima: estabilidade (0%)
- Tocantins: não atualizou os dados hoje
Região Nordeste
- Alagoas: alta (55%)
- Bahia: alta (192%)
- Ceará: queda (-64%)
- Maranhão: alta (100%)
- Paraíba: estabilidade (12%)
- Pernambuco: alta (22%)
- Piauí: alta (36%)
- Rio Grande do Norte: alta (108%)
- Sergipe: alta (217%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-56%)
- Goiás: queda (-44%)
- Mato Grosso: alta (18%)
- Mato Grosso do Sul: estabilidade (-5%)
Região Sul
- Paraná: estabilidade (8%)
- Rio Grande do Sul: queda (-20%)
- Santa Catarina: estabilidade (-10%)
Dados do governo
Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 346 novas mortes causadas pela covid-19, como indica o boletim divulgado pelo Ministério da Saúde hoje (20). Desde o começo da pandemia, a doença provocou 676.217 óbitos em todo o país.
Pelos números do ministério, houve 56.480 testes positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 33.454.294 desde março de 2020.
De acordo com o governo federal, houve 31.806.291 casos recuperados da doença até aqui, com outros 971.786 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.