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Covid: Há três dias estável, média móvel de mortes fica em 247

Brasil superou a marca de 676 mil mortes causadas pela covid-19 - SANDRO PEREIRA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Brasil superou a marca de 676 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: SANDRO PEREIRA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

20/07/2022 18h06Atualizada em 20/07/2022 20h27

Em tendência de estabilidade há três dias, a média móvel de mortes causadas pela covid-19 ficou em 247 hoje. Nas últimas 24 horas, foram 351 óbitos em decorrência da doença no Brasil. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Nesta quarta-feira (20), o índice variou 4% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, indica alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15%, como hoje, sinaliza estabilidade.

A média móvel é considerada por especialistas o indicador mais confiável para medir o avanço ou retrocesso da pandemia. Ela é calculada a partir da média de mortes — ou de casos da doença - dos últimos sete dias.

Duas regiões do país acompanham o cenário nacional de estabilidade na média móvel de mortes: Sudeste (4%) e Sul (-5%). Já outras duas têm alta: Nordeste (33%) e Norte (86%). O Centro-Oeste registra queda (-30%).

Em relação às unidades da federação, 12 apresentam alta, 8 estão estáveis e 5 em queda.

O Amapá, Mato Grosso do Sul e Roraima não registraram mortes nesta quarta-feira (20). Já o Tocantins não divulgou os dados. Ao todo, foram 676.280 óbitos no país em decorrência da doença desde o início da pandemia.

Além disso, foram registrados 54.097 novos casos conhecidos de covid-19 hoje. Com isso, o Brasil alcança 33.452.137 testes positivos notificados.

A média móvel de casos ficou em 53.787. Em seu 14º dia em tendência de estabilidade, o índice variou -6% na comparação com 14 dias atrás.

Apenas o Sul apresenta estabilidade na média móvel de casos, de -7%. Já outras duas regiões têm queda: Centro-Oeste (-34%) e Sudeste (-28%). Por outro lado, outras duas registram alta: Nordeste (50%) e Norte (31%).

Entre as unidades da federação, 7 apresentam tendência alta, 6 de estabilidade e 13, de queda.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-17%)
  • Minas Gerais: estabilidade (7%)
  • Rio de Janeiro: estabilidade (11%)
  • São Paulo: estabilidade (2%)

Região Norte

  • Acre: alta (100%)
  • Amazonas: alta (450%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: alta (36%)
  • Rondônia: alta (56%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: não atualizou os dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: alta (55%)
  • Bahia: alta (192%)
  • Ceará: queda (-64%)
  • Maranhão: alta (100%)
  • Paraíba: estabilidade (12%)
  • Pernambuco: alta (22%)
  • Piauí: alta (36%)
  • Rio Grande do Norte: alta (108%)
  • Sergipe: alta (217%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-56%)
  • Goiás: queda (-44%)
  • Mato Grosso: alta (18%)
  • Mato Grosso do Sul: estabilidade (-5%)

Região Sul

  • Paraná: estabilidade (8%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-20%)
  • Santa Catarina: estabilidade (-10%)

Dados do governo

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 346 novas mortes causadas pela covid-19, como indica o boletim divulgado pelo Ministério da Saúde hoje (20). Desde o começo da pandemia, a doença provocou 676.217 óbitos em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 56.480 testes positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 33.454.294 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 31.806.291 casos recuperados da doença até aqui, com outros 971.786 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.