Covid: 168,5 milhões de brasileiros completam vacinação, 78,4% da população

Hoje (20), o Brasil alcançou a marca de 168,5 milhões de habitantes que completaram a vacinação contra a covid-19. Até agora, 168.546.014 brasileiros se imunizaram com as duas doses ou com a dose única, o que representa 78,46% da população nacional. Os dados foram compilados pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nas informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde.

Nas últimas 24 horas, 54.750 pessoas finalizaram o ciclo vacinal no Brasil — 49.490 delas tomaram a segunda dose e outras 5.260, a dose única. Ainda houve a aplicação de 32.197 primeiras doses e de 365.258 doses de reforço neste intervalo de tempo, totalizando 452.205 doses ministradas.

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Ao todo, 179.562.731 habitantes se vacinaram com a primeira dose, o correspondente a 83,58% da população do país. Já são 99.214.512 imunizados com a terceira dose e 20.112.215, com a quarta vacina.

Com relação à vacinação infantil, 13.201.380 crianças entre 5 e 11 anos receberam a dose inicial, o equivalente a 64,4% da população desta faixa etária; 8.308.543 concluíram o esquema vacinal (40,53%).

Entre ontem e hoje, 19 estados atualizaram seus dados sobre vacinação.

O estado de São Paulo permanece com a maior porcentagem de sua população com vacinação completa: 87,47% dos habitantes locais. Na sequência, aparecem Piauí (87,39%), Ceará (84,11%), Paraná (81,69%) e Rio Grande do Sul (80,55%).

Em termos percentuais, o Piauí se mantém à frente quanto à aplicação da primeira dose: 93,72% de sua população. São Paulo (90,18%), o Ceará (87,81%), o Paraná (85,91%) e Pernambuco (85,88%) vêm a seguir.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.