Varíola dos macacos: Brasil ultrapassa 4 mil casos registrados da doença
Balanço divulgado hoje pelo Ministério da Saúde mostra que o Brasil já confirmou 4.144 casos de varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox. O país também já registrou uma morte em decorrência da doença.
São Paulo é o estado com maior número de casos registrados, chegando a 2.640. Ontem, a capital paulista registrou o primeiro caso em um bebê. A criança, do sexo masculino, tem 10 meses e começou a apresentar os sintomas em 11 de agosto.
Até o momento, 24 estados e o DF (Distrito Federal) contam com registros da doença. Somente o Amapá, Rondônia e Sergipe não têm casos.
Ontem, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recebeu um pedido do Ministério da Saúde para análise da vacina contra a varíola dos macacos. De acordo com a agência regulatória, o pedido dispensa o registro do produto.
A vacina contém uma forma atenuada (enfraquecida) não replicante do vírus Vaccínia Ankara modificado (MKA), que está relacionado com o vírus da varíola. Isso significa que o vírus não é capaz de se reproduzir e causar a doença em quem recebe o imunizante.
A agência já havia aprovado, na última sexta-feira (19), uma norma que dispensa a necessidade de registro no Brasil para importar vacinas e medicamentos que já tenham sido aprovados para prevenção ou tratamento da doença por "autoridades internacionais especificadas na respectiva resolução".
Como é a transmissão e quais os sintomas da 'monkeypox'?
O Ministério da Saúde lançou esta semana uma campanha de conscientização sobre a doença, informando a população sobre a transmissão, contágio, sintomas e prevenção da "monkeypox".
Confira abaixo os sintomas mais comuns da doença:
- Febre;
- Dor de cabeça forte;
- Inchaço nos linfonodos (conhecido popularmente como "íngua");
- Dor nas costas;
- Dores musculares;
- Falta de energia intensa.
A transmissão acontece, na maior parte dos casos, por contato físico pele a pele com lesões, ou fluidos corporais, mas, também pode ocorrer através de objetos contaminados por alguém infectado. Importante relembrar que a doença afeta todo mundo, independente de sexualidade, idade ou raça.
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