Covid: Média móvel fica em 64 e é a menor desde 6 de abril de 2020
A média móvel de mortes causadas pela covid-19 no Brasil ficou em 64 hoje e atingiu o menor patamar desde 6 de abril de 2020, no início da pandemia do novo coronavírus, quando ficou na marca 57.
Nesta segunda-feira (12), foram registrados 37 óbitos. As informações são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
O primeiro caso notificado da doença no Brasil foi em 26 de fevereiro de 2020, e a primeira morte, em 17 de março do mesmo ano. Depois, no dia 20 do mesmo mês, o ministério da Saúde reconheceu a transmissão comunitária do coronavírus no país.
O índice variou -54% em relação a 14 dias atrás e completou 9 dias em queda. Se o valor fica acima de 15%, indica alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15%, sinaliza estabilidade.
As cinco regiões acompanham o cenário nacional de redução na média móvel de mortes: Centro-Oeste (-51%), Nordeste (-55%), Norte (-60%), Sudeste (-48%) e Sul (-61%).
Em relação às unidades da federação, oito estão estáveis e outros 18 em queda. Nenhuma apresenta aceleração na média móvel de mortes.
A média móvel é calculada a partir da média de mortes —ou de casos— dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.
Acre, Amapá, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Paraíba, Piauí, Sergipe e Tocantins não registraram mortes hoje. Já o Mato Grosso do Sul e Roraima não atualizaram os dados. Desde o início da pandemia são 684.951 vidas perdidas para a doença.
Nas últimas 24 horas país registrou 5.647 novos casos conhecidos de covid-19. Ao todo, são 34.580.412 testes positivos notificados desde março de 2020.
A média móvel de casos ficou em 7.853, e chegou ao 6º dia consecutivo em queda. O indicador variou -46% em comparação a 14 dias atrás.
Todas as regiões do país registram queda na média móvel de casos: Centro-Oeste (-46%), Nordeste (-55%), Norte (-43%), Sudeste (-45%) e Sul (-47%).
Em relação às unidades da federação, uma está estável e outras 24 em queda. Nenhuma apresenta aceleração no indicador.
Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-42%)
- Minas Gerais: queda (-54%)
- Rio de Janeiro: queda (-45%)
- São Paulo: queda (-47%)
Região Norte
- Acre: estabilidade (0%)
- Amazonas: estabilidade (-7%)
- Amapá: estabilidade (0%)
- Pará: queda (-71%)
- Rondônia: estabilidade (0%)
- Roraima: não atualizou os dados hoje
- Tocantins: estabilidade (0%)
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (0%)
- Bahia: queda (-60%)
- Ceará: queda (-31%)
- Maranhão: queda (-80%)
- Paraíba: queda (-83%)
- Pernambuco: queda (-61%)
- Piauí: queda (-67%)
- Rio Grande do Norte: queda (-50%)
- Sergipe: queda (-50%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: estabilidade (0%)
- Goiás: queda (-68%)
- Mato Grosso: queda (-54%)
- Mato Grosso do Sul: não atualizou os dados hoje
Região Sul
- Paraná: queda (-72%)
- Rio Grande do Sul: queda (-50%)
- Santa Catarina: queda (-28%)
Dados do governo
Em boletim divulgado hoje (12), o Ministério da Saúde informou que o Brasil notificou 38 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a doença provocou 684.898 óbitos em todo o país.
Pelos números da pasta, houve 5.332 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total da infectados para 34.533.957 desde março de 2020.
Segundo o governo federal, houve 33.651.811 casos recuperados da doença até agora, com outros 197.248 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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