Covid: 170,5 milhões de brasileiros completam vacinação, 79,3% da população
O Brasil manteve hoje (20) a marca de 170,5 milhões de pessoas que completaram a vacinação contra a covid-19. Até o momento, 170.558.436 habitantes tomaram a segunda dose ou a dose única de imunizante, o equivalente a 79,39% da população do país. O levantamento foi feito pelo consórcio de veículos de imprensa integrado pelo UOL, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.
Entre ontem e hoje, 48.052 brasileiros se vacinaram com a segunda dose. Neste período, 30.207 pessoas receberam a primeira e 224.583 as de reforço.
Devido a uma revisão nos dados do Amazonas, o total de doses únicas aplicadas no Brasil nas últimas 24 horas ficou negativo: -778.
Ao todo, 181.104.395 pessoas receberam a primeira dose, o que representa 84,3% da população nacional. Já são 103.690.781 brasileiros imunizados com a terceira dose, com 29.765.874 vacinados com a quarta.
Quanto à vacinação infantil, 14.158.139 crianças entre 3 e 11 anos tomaram a dose inicial, o correspondente a 53,58% da população desta faixa etária; 9.559.607 concluíram o ciclo vacinal (36,18%).
Desde as 20h de ontem, 23 estados forneceram novos dados sobre a vacinação.
O estado de São Paulo apresenta a maior parcela de sua população com vacinação completa: 88,14% de seus habitantes. Piauí (87,92%), Ceará (85,41%), Paraná (82,65%) e Rio Grande do Sul (81,21%) vêm na sequência.
O Piauí lidera, proporcionalmente, com relação à aplicação da primeira dose: 94,29% da população local. A seguir, aparecem São Paulo (90,81%), Ceará (88,35%), Pernambuco (86,98%) e Paraná (86,82%).
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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