Covid-19: Média móvel de casos fica em 6.415 e é a menor em quase 9 meses
Sem dados de três estados, a média móvel de casos de covid-19 ficou em 6.415, menor número registrado em quase nove meses. A média móvel é calculada a partir do número de casos dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.
Nas últimas 24 horas, foram registradas 91 novas mortes pela doença no país. As informações são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte. Desde o início da pandemia são 685.816 mortes acumuladas.
Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Sergipe e Tocantins não registraram óbitos nesta sexta-feira (23). Santa Catarina retirou um óbito dos dados. Já o Piauí, Rio Grande do Norte e Roraima não divulgaram essa informação. Apenas o Piauí explicou o porquê não repassou os dados.
A Sesapi (Secretaria de Estado da Saúde) do Piauí informou hoje que o número de casos e mortes no estado serão repassados agora apenas semanalmente, às terças-feiras, com publicação no site. Os dados de vacinação, porém, continuam a ser divulgados diariamente.
O Brasil também registrou 6.861 novos casos conhecidos da covid-19 nas últimas 24 horas. Ao todo, são 34.666.387 testes positivos notificados desde março de 2020.
A média móvel de mortes causadas pela covid-19 no Brasil ficou em 67 hoje e registra estabilidade com variação de -5% em comparação com 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15% indica alta; abaixo de -15% significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.
Três regiões do país registram queda na média móvel de mortes: Centro-Oeste (-24%), Nordeste (-24%) e Norte (-41%). Já outras duas têm estabilidade: Sudeste (6%) e Sul (9%).
Em relação às unidades da federação, quatro estão em alta, oito estão estáveis e outras 12 em queda.
Já a média móvel de casos registra queda de -21% em relação há 14 dias.
Duas regiões do país acompanham o cenário nacional de queda na média móvel de casos: Sudeste (-32%) e Sul (-21%). Já outras três têm estabilidade: Centro-Oeste (-4%), Nordeste (-3%) e Norte (0%).
Em relação às unidades da federação, três estão em aceleração, três estão estáveis e outras 15 em queda.
Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-70%)
- Minas Gerais: estabilidade (-12%)
- Rio de Janeiro: queda (-39%)
- São Paulo: alta (81%)
Região Norte
- Acre: estabilidade (0%)
- Amazonas: queda (-57%)
- Amapá: alta (300%)
- Pará: queda (-63%)
- Rondônia: queda (-400%)
- Roraima: estabilidade (0%)
- Tocantins: não atualizou os dados hoje
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-100%)
- Bahia: queda (-23%)
- Ceará: queda (-25%)
- Maranhão: alta (200%)
- Paraíba: estabilidade (0%)
- Pernambuco: queda (-23%)
- Piauí: não atualizou os dados hoje
- Rio Grande do Norte: não atualizou os dados hoje
- Sergipe: queda (-100%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: estabilidade (0%)
- Goiás: não atualizou os dados hoje
- Mato Grosso: não atualizou os dados hoje
- Mato Grosso do Sul: queda (-40%)
Região Sul
- Paraná: alta (46%)
- Rio Grande do Sul: estabilidade (-8%)
- Santa Catarina: queda (-43%)
Dados do governo
Nas últimas 24 horas, houve o registro de 73 novas mortes provocadas pela covid-19 no Brasil, como mostra o boletim divulgado hoje (23) pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, a doença causou 685.750 óbitos em todo o país.
Pelos números do ministério, houve 7.772 diagnósticos positivos para a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, o que fez o total de infectados subir para 34.624.427 desde março de 2020.
De acordo com o governo federal, houve 33.795.688 casos recuperados da doença até o momento, com outros 142.989 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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