Covid-19: Após um mês, média de mortes volta a ficar acima de 100
O Brasil registrou 119 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas. A média móvel de mortes ficou em 105 e voltou a ficar acima de 100 após um mês, segundo informações do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
A média móvel é calculada a partir da média de ocorrências dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.
Pelo 3º dia seguido, a média móvel registra alta, com variação de 57% na comparação com 14 dias atrás.
Duas regiões registram alta na média móvel de mortes: Nordeste (28%) e Sudeste (128%). Já outras duas têm estabilidade - Norte (-10%) e Sul (9%) - enquanto o Centro-Oeste tem queda, de -26%.
Em relação às unidades da federação, seis estão em alta, seis encontram-se estáveis e outras nove estão em queda.
Alagoas, Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins não registraram mortes nesta quarta-feira (5). Já Acre, Bahia e Mato Grosso do Sul não atualizaram os dados de casos e mortes. Desde o início da pandemia foram 686.759 mortes causadas pela doença.
A Secretaria de Saúde do Ceará informou que, assim como o Piauí, atualizará os dados da doença apenas uma vez por semana. No caso do Ceará, as atualizações serão feitas às sextas-feiras enquanto as do Piauí serão feitas às terças-feiras.
Nas últimas 24 horas o Brasil teve ainda 6.510 novos casos conhecidos de covid-19. Ao todo, são 34.750.108 testes positivos notificados desde março de 2020.
A média móvel de casos ficou em 6.193 e apresenta estabilidade, com variação de -3% em relação há 14 dias.
Apenas o Centro-Oeste acompanha o cenário nacional de tendência de estabilidade na média móvel de casos, com variação de -11% em relação há 14 dias. Outras quatro regiões apresentam queda: Nordeste (-38%), Norte (-27%), Sudeste (-21%) e Sul (-26%).
Em relação às unidades da federação, cinco estão em aceleração, duas registram estabilidade e outras 15 queda.
Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: estabilidade (0%)
- Minas Gerais: queda (-35%)
- Rio de Janeiro: estabilidade (13%)
- São Paulo: alta (237%)
Região Norte
- Acre: não atualizou os dados hoje
- Amazonas: alta (67%)
- Amapá: queda (-100%)
- Pará: estabilidade (7%)
- Rondônia: queda (-67%)
- Roraima: estabilidade (0%)
- Tocantins: estabilidade (0%)
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (0%)
- Bahia: estabilidade (10%)
- Ceará: não atualizou os dados hoje
- Maranhão: queda (-100%)
- Paraíba: queda (-100%)
- Pernambuco: alta (29%)
- Piauí: não atualizou os dados hoje
- Rio Grande do Norte: alta (550%)
- Sergipe: estabilidade (0%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-100%)
- Goiás: alta (21%)
- Mato Grosso: queda (-100%)
- Mato Grosso do Sul: não atualizou os dados hoje
Região Sul
- Paraná: queda (-53%)
- Rio Grande do Sul: queda (-32%)
- Santa Catarina: alta (75%)
Dados do governo
Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 133 novas mortes causadas pela covid-19, como aponta o boletim divulgado hoje (6) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, a doença provocou 686.706 óbitos em todo o país.
Pelos números da pasta, houve 8.216 diagnósticos positivos de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 34.707.233 desde março de 2020.
Segundo o governo federal, houve 33.905.120 casos recuperados da doença até agora, com outros 115.407 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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