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Covid: 170,8 milhões de brasileiros completam vacinação, 79,5% da população

Brasil conta com mais de 170,8 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19 - RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Brasil conta com mais de 170,8 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19 Imagem: RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o UOL, em São Paulo

06/10/2022 20h09

O Brasil manteve hoje (6) a marca de 170,8 milhões de habitantes que completaram a vacinação contra a covid-19. Ao todo, 170.871.811 brasileiros tomaram a segunda dose ou a dose única de imunizante, o correspondente a 79,54% da população do país. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa integrado pelo UOL, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

Nas últimas 24 horas, 29.463 pessoas concluíram o ciclo vacinal - destas, 29.368 receberam a segunda dose e 95, a única. Ainda houve a aplicação de 19.514 primeiras e 131.288 de reforço, totalizando 180.265 doses ministradas neste período.

Até o momento, 181.755.723 brasileiros receberam a primeira dose, o equivalente a 84,61% da população nacional. Ao todo, 104.638.477 habitantes foram vacinados com a terceira dose e 33.907.924 com a quarta.

Com relação à vacinação infantil, 14.317.734 crianças entre 3 e 11 anos tomaram a dose inicial, o que representa 54,18% da população desta faixa etária; 9.707.882 finalizaram o esquema vacinal (36,74%).

Desde as 20h de ontem, 19 estados atualizaram seus dados de vacinação.

O estado de São Paulo conta com a maior porcentagem de habitantes com vacinação completa: 88,3% da população local. Piauí (87,96%), Ceará (85,6%), Paraná (82,91%) e Rio Grande do Sul (81,48%) vêm a seguir.

Em termos percentuais, o Piauí lidera quanto à aplicação da primeira dose: 94,36% de seus habitantes. Na sequência, aparecem Ceará (93,07%), São Paulo (90,95%), Pernambuco (87,05%) e Paraná (87%).

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.