Covid-19: Em alta há 2 dias, média de mortes completa 20 dias abaixo de 100
O Brasil registrou 53 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, a média móvel de mortes ficou em 67 e completou 20 dias abaixo de 100 registros, apesar de estar em alta há dois dias, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
A média móvel é calculada a partir da quantidade de ocorrências dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.
Na comparação com 14 dias atrás, a média móvel de mortes apresenta variação de 39%.
Apenas o Nordeste acompanha tendência nacional de aceleração no indicador, com variação de 186%. Já outras duas regiões têm queda - Centro-Oeste (-47%) e Norte (-33%) - enquanto outras duas registram estabilidade: Sudeste (9%) e Sul (9%).
Em relação às unidades da federação, cinco tem alta, seis registram estabilidade e 10 apresentam queda.
Alagoas, Amapá, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Santa Catarina não registraram mortes nesta quinta-feira (27).
As Secretarias de Saúde do Acre e Ceará atualizam os dados da doença apenas uma vez por semana (às sextas-feiras), bem como o Piauí, que repassa os dados às terças-feiras.
Desde o início da pandemia, foram 688.013 mortes causadas pela doença.
Nas últimas 24 horas, o Brasil teve ainda 8.580 novos casos de covid-19. Ao todo, são 34.857.648 testes positivos notificados desde março de 2020. Sergipe não registrou casos e mortes hoje. Tocantins não atualizou nenhum dado.
A média móvel de casos ficou em 5.553. Após 50 dias, o indicador voltou a registrar alta e apresenta variação de 24% em relação há 14 dias.
Apenas o Centro-Oeste segue o cenário nacional de aceleração no indicador, com variação de 18% em relação há 14 dias. Outras três regiões têm estabilidade: Norte (12%), Sudeste (-4%) e Sul (11%).
Entre as unidades da federação, nove têm aceleração, oito registram estabilidade e quatro apresentam queda.
Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-57%)
- Minas Gerais: alta (38%)
- Rio de Janeiro: alta (525%)
- São Paulo: queda (-17%)
Região Norte
- Acre: não atualizou os dados hoje
- Amazonas: estabilidade (0%)
- Amapá: queda (-100%)
- Pará: queda (-33%)
- Rondônia: queda (-100%)
- Roraima: queda (-100%)
- Tocantins: não atualizou os dados hoje
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-100%)
- Bahia: estabilidade (9%)
- Ceará: alta (827%)
- Maranhão: estabilidade (0%)
- Paraíba: queda (-100%)
- Pernambuco: estabilidade (-7%)
- Piauí: não atualizou os dados hoje
- Rio Grande do Norte: não atualizou os dados hoje
- Sergipe: não atualizou os dados hoje
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: estabilidade (0%)
- Goiás: queda (-50%)
- Mato Grosso: queda (-75%)
- Mato Grosso do Sul: alta (100%)
Região Sul
- Paraná: alta (300%)
- Rio Grande do Sul: queda (-38%)
- Santa Catarina: queda (-220%)
Dados do governo
Nas últimas 24 horas, o Brasil contabilizou 55 novas mortes causadas pela covid-19, como indica o boletim divulgado hoje (27) pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, a doença provocou 687.962 óbitos em todo o país.
Pelos dados do órgão, houve 8.183 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, o que fez o total de infectados chegar a 34.815.258 desde março de 2020.
De acordo com o governo federal, houve 34.038.995 casos recuperados da doença até aqui, com outros 88.301 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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