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Covid: média de mortes no país fica em 39 e completa 2 dias em queda

Brasil registrou mais de 688 mil mortes causadas pela covid-19 - Michael Dantas/AFP
Brasil registrou mais de 688 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: Michael Dantas/AFP

Ricardo Espina e Saulo Pereira Guimarães

Colaboração para o UOL, em São Paulo e do UOL, em São Paulo

05/11/2022 18h58

O Brasil termina o sábado (5) com média móvel de mortes de 39 óbitos. Com o número, o índice completa 2 dias seguidos com tendência de queda. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel de mortes no país apresentou tendência de queda (-43%). O mesmo aconteceu em quatro regiões do país: Centro-Oeste (-38%), Nordeste (-22%), Norte (-44%) e Sudeste (-39%). A exceção foi a região Sul, com estabilidade (9%).

O cálculo da média móvel compara os números de hoje com o índice de duas semanas atrás. O valor acima de 15% indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

Segundo especialistas, a média móvel é a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia. Ela é calculada a partir da média de mortes — ou de casos — dos últimos sete dias.

Já a média móvel de casos no país foi de 3.845 e apresentou queda (-30%). A mesma tendência foi verificada nas regiões Centro-Oeste (-61%), Nordeste (-45%), Norte (-48%) e Sudeste (-26%). O Sul apresentou alta (17%).

Foram registradas 35 novas mortes causadas pela doença no país nas últimas 24 horas. Já os novos casos registrados foram 1.891. Desde o começo da pandemia, 34.892.134 testes deram resultado positivo para o Sars-Cov-2 e 688.419 pessoas morreram de covid no Brasil.

Não registraram mortes neste sábado os estados de Amapá, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Sergipe.

Já o Distrito Federal e os estados de Acre, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Tocantins não atualizaram seus dados.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: Estabilidade (0%)
  • Minas Gerais: não divulgou dados hoje
  • Rio de Janeiro: não divulgou dados hoje
  • São Paulo: Queda (-30%)

Região Norte

  • Acre: não divulgou dados hoje
  • Amazonas: Queda (-78%)
  • Amapá: Estabilidade (0%)
  • Pará: Queda (-50%)
  • Rondônia: Estabilidade (0%)
  • Roraima: Queda (-100%)
  • Tocantins: não divulgou dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: Estabilidade (0%)
  • Bahia: não divulgou dados hoje
  • Ceará: Queda (-28%)
  • Maranhão: não divulgou dados hoje
  • Paraíba: Queda (-100%)
  • Pernambuco: não divulgou dados hoje
  • Piauí: não divulgou dados hoje
  • Rio Grande do Norte: não divulgou dados hoje
  • Sergipe: Estabilidade (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: não divulgou dados hoje
  • Goiás: Queda (-61%)
  • Mato Grosso: não divulgou dados hoje
  • Mato Grosso do Sul: Queda (-33%)

Região Sul

  • Paraná: Queda (-57%)
  • Rio Grande do Sul: Queda (-37%)
  • Santa Catarina: Estabilidade (0%)

Dados do Ministério da Saúde

O Brasil computou dez novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como mostra o boletim divulgado hoje (5) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, a doença causou 688.342 óbitos em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 1.310 casos confirmados da doença entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 34.850.373 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 34.070.030 casos recuperados da doença no país até agora, com outros 92.001 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.