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Covid: Com 61 mortes em 24 h, média volta a registrar alta após 19 dias

Brasil superou a marca de 689 mil mortes causadas pela covid-19 - Reinaldo Canato/UOL
Brasil superou a marca de 689 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: Reinaldo Canato/UOL
Mariana Durães, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Do UOL e Colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

21/11/2022 18h44Atualizada em 21/11/2022 20h48

O Brasil registrou 61 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, a média móvel ficou em 45 e voltou à tendência de alta após 19 dias. As informações são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Hoje, o indicador variou 18% em comparação com 14 dias atrás. Se o número fica acima de 15%, ele indica alta; abaixo de -15% significa queda. E entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.

A média móvel é calculada a partir da média de ocorrências dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

Três regiões acompanham a tendência nacional de alta na média móvel de mortes: Centro-Oeste (82%), Nordeste (104%) e Norte (140%). Já outras duas têm estabilidade: Sudeste (-2%) e Sul (9%).

Alagoas, Amapá, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Sergipe não registraram mortes nesta segunda-feira (21). Ceará, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Tocantins não divulgaram os dados de casos e mortes hoje.

O Acre só divulga o boletim com informações de casos e mortes às sextas-feiras, enquanto o Piauí só repassa dados às terças-feiras. Desde o início da pandemia foram 689.064 óbitos decorrência da doença no país.

Além disso, nas últimas 24 horas o Brasil registrou 1.879 novos casos conhecidos da doença. Ao todo, são 35.066.199 testes positivos notificados desde março de 2020.

A média móvel de casos ficou em 14.971 e segue em tendência de alta pelo 11º dia seguido. O índice variou 240% em relação a 14 dias atrás.

Todas as regiões acompanham a tendência nacional de alta na média móvel de casos: Centro-Oeste (36%), Nordeste (369%), Norte (133%), Sudeste (502%) e Sul (281%).

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (100%)
  • Minas Gerais: estabilidade (-13%)
  • Rio de Janeiro: não atualizou os dados hoje
  • São Paulo: estabilidade (-10%)

Região Norte

  • Acre: não atualizou os dados hoje
  • Amazonas: alta (140%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: alta (100%)
  • Rondônia: não atualizou os dados hoje
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: não atualizou os dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: estabilidade (0%)
  • Bahia: alta (67%)
  • Ceará: não atualizou os dados hoje
  • Maranhão: estabilidade (0%)
  • Paraíba: estabilidade (0%)
  • Pernambuco: alta (280%)
  • Piauí: não divulgou dados hoje
  • Rio Grande do Norte: não divulgou dados hoje
  • Sergipe: queda (-50%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (0%)
  • Goiás: alta (44%)
  • Mato Grosso: alta (400%)
  • Mato Grosso do Sul: não atualizou os dados hoje

Região Sul

  • Paraná: estabilidade (11%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (-8%)
  • Santa Catarina: não atualizou os dados hoje

Dados do governo

O Brasil registrou 111 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como indica o boletim divulgado hoje (21) pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, a doença provocou 689.039 óbitos em todo o país.

Pelos dados da pasta, houve 23.760 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, o que fez o total de infectados subir para 35.035.294 desde março de 2020.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.