Topo

Esse conteúdo é antigo

Covid: Média de casos fica acima de 20 mil pela primeira vez em 83 dias

Desde março de 2020 o país teve 35.121.301 testes positivos notificados - iStock
Desde março de 2020 o país teve 35.121.301 testes positivos notificados Imagem: iStock
Mariana Durães, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Do UOL e Colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

23/11/2022 18h08Atualizada em 23/11/2022 20h27

A média móvel de casos de covid-19 no Brasil voltou a ficar acima de 20 mil após 83 dias. Nesta quarta-feira (23), o indicador marcou 20.175. As informações são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Ao todo, foram 27.171 novos casos conhecidos da doença hoje. Desde março de 2020 o país teve 35.121.301 testes positivos notificados.

A média móvel variou 244% em comparação com 14 dias atrás, e está em tendência de alta há 13 dias. Se o número fica acima de 15%, ele indica alta; abaixo de -15% significa queda. E entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.

O índice é calculado a partir da média de ocorrências dos últimos sete dias. Este indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

Todas as regiões acompanham a tendência nacional de alta na média móvel de casos: Centro-Oeste (42%), Nordeste (367%), Norte (241%), Sudeste (354%) e Sul (444%).

Além disso, nas últimas 24 horas o Brasil registrou 102 novas mortes causadas pela covid-19. Acre, Alagoas, Amapá, Espírito Santo, Mato Grosso e Rondônia registraram óbitos nesta quarta-feira (23), enquanto o Tocantins não divulgou informações.

O Piauí e o Mato Grosso do Sul só divulgam o boletim com informações de casos e mortes às terças-feiras. Desde o início da pandemia foram 689.325 óbitos decorrência da doença no país.

A média móvel de mortes ficou em 73. O índice variou 50% em comparação com 14 dias atrás, e segue em tendência de alta pelo terceiro dia seguido.

Quatro regiões acompanham a tendência nacional de alta na média móvel de mortes: Centro-Oeste (64%), Nordeste (138%), Norte (68%) e Sudeste (38%). Apenas o Sul apresenta estabilidade, de 9%.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: não atualizou os dados hoje
  • Minas Gerais: alta (121%)
  • Rio de Janeiro: alta (313%)
  • São Paulo: estabilidade (-1%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: alta (56%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: alta (63%)
  • Rondônia: alta (100%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: não atualizou os dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: alta (50%)
  • Bahia: alta (143%)
  • Ceará: estabilidade (0%)
  • Maranhão: alta (200%)
  • Paraíba: alta (1400%)
  • Pernambuco: alta (92%)
  • Piauí: não atualizou os dados hoje
  • Rio Grande do Norte: alta (200%)
  • Sergipe: alta (100%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (0%)
  • Goiás: alta (33%)
  • Mato Grosso: alta (300%)
  • Mato Grosso do Sul: não atualizou os dados hoje

Região Sul

  • Paraná: alta (120%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-17%)
  • Santa Catarina: alta (63%)

Dados do governo

Nas últimas 24 horas, o Brasil contabilizou 117 novas mortes causadas pela covid-19, como aponta o boletim divulgado hoje (23) pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, a doença provocou 689.272 óbitos em todo o país.

Pelos dados da pasta, houve 29.884 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 35.082.036 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 34.185.692 casos recuperados da doença até agora, com outros 207.072 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.