Covid: Média móvel de mortes fica em 77 e atinge maior patamar em 28 dias
Com 104 vidas perdidas em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas, o Brasil registrou hoje uma média móvel de 77 mortes, a maior em 28 dias. As informações são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
A média móvel é calculada a partir da média de ocorrências dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.
Hoje, o indicador variou 72% em comparação com 14 dias atrás. Se o número fica acima de 15%, ele indica alta; abaixo de -15% significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.
Todas as regiões acompanham a tendência nacional de alta na média móvel de mortes: Centro-Oeste (146%), Nordeste (165%), Norte (24%), Sudeste (53%) e Sul (122%).
Acre, Alagoas, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rondônia, Roraima e Sergipe não registraram mortes nesta sexta-feira (25). Já o Tocantins não atualizou as informações.
Já o Piauí e o Mato Grosso do Sul só divulgam o boletim com informações de casos e mortes às terças-feiras. Desde o início da pandemia foram 689.500 óbitos decorrência da doença no país.
Além disso, nas últimas 24 horas o Brasil registrou 56.889 novos casos conhecidos da doença. Ao todo, são 35.203.980 testes positivos notificados desde março de 2020.
A média móvel de casos ficou em 23.481 e segue em tendência de alta pelo 15º dia seguido. O índice variou 163% em relação a 14 dias atrás.
Quatro regiões do país apresentam alta na média móvel de casos: Nordeste (396%), Norte (148%), Sudeste (277%) e Sul (421%). Já o Centro-Oeste tem estabilidade, com variação de 14%.
Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: alta (150%)
- Minas Gerais: alta (250%)
- Rio de Janeiro: alta (307%)
- São Paulo: estabilidade (4%)
Região Norte
- Acre: estabilidade (0%)
- Amazonas: alta (18%)
- Amapá: estabilidade (0%)
- Pará: alta (25%)
- Rondônia: estabilidade (0%)
- Roraima: estabilidade (0%)
- Tocantins: não atualizou os dados hoje
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-50%)
- Bahia: alta (320%)
- Ceará: alta (100%)
- Maranhão: alta (300%)
- Paraíba: alta (1300%)
- Pernambuco: alta (79%)
- Piauí: não atualizou os dados hoje
- Rio Grande do Norte: alta (400%)
- Sergipe: estabilidade (0%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: estabilidade (0%)
- Goiás: alta (211%)
- Mato Grosso: queda (-67%)
- Mato Grosso do Sul: não atualizou os dados hoje
Região Sul
- Paraná: alta (475%)
- Rio Grande do Sul: alta (24%)
- Santa Catarina: alta (167%)
Dados do governo
O Ministério da Saúde informou hoje (25) que o Brasil registrou 101 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença provocou 689.442 óbitos em todo o país.
Pelos dados da pasta, houve 44.830 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 35.149.503 desde março de 2020.
De acordo com o governo federal, houve 34.201.418 casos recuperados da doença até agora, com outros 258.643 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.