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Covid: Média móvel de mortes fica em 77 e atinge maior patamar em 28 dias

O Brasil já registrou mais de 35,1 milhões de casos de covid-19 - iStock
O Brasil já registrou mais de 35,1 milhões de casos de covid-19 Imagem: iStock
Mariana Durães, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Do UOL e Colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

25/11/2022 18h43Atualizada em 28/11/2022 20h11

Com 104 vidas perdidas em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas, o Brasil registrou hoje uma média móvel de 77 mortes, a maior em 28 dias. As informações são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel é calculada a partir da média de ocorrências dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

Hoje, o indicador variou 72% em comparação com 14 dias atrás. Se o número fica acima de 15%, ele indica alta; abaixo de -15% significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.

Todas as regiões acompanham a tendência nacional de alta na média móvel de mortes: Centro-Oeste (146%), Nordeste (165%), Norte (24%), Sudeste (53%) e Sul (122%).

Acre, Alagoas, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rondônia, Roraima e Sergipe não registraram mortes nesta sexta-feira (25). Já o Tocantins não atualizou as informações.

Já o Piauí e o Mato Grosso do Sul só divulgam o boletim com informações de casos e mortes às terças-feiras. Desde o início da pandemia foram 689.500 óbitos decorrência da doença no país.

Além disso, nas últimas 24 horas o Brasil registrou 56.889 novos casos conhecidos da doença. Ao todo, são 35.203.980 testes positivos notificados desde março de 2020.

A média móvel de casos ficou em 23.481 e segue em tendência de alta pelo 15º dia seguido. O índice variou 163% em relação a 14 dias atrás.

Quatro regiões do país apresentam alta na média móvel de casos: Nordeste (396%), Norte (148%), Sudeste (277%) e Sul (421%). Já o Centro-Oeste tem estabilidade, com variação de 14%.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (150%)
  • Minas Gerais: alta (250%)
  • Rio de Janeiro: alta (307%)
  • São Paulo: estabilidade (4%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: alta (18%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: alta (25%)
  • Rondônia: estabilidade (0%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: não atualizou os dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-50%)
  • Bahia: alta (320%)
  • Ceará: alta (100%)
  • Maranhão: alta (300%)
  • Paraíba: alta (1300%)
  • Pernambuco: alta (79%)
  • Piauí: não atualizou os dados hoje
  • Rio Grande do Norte: alta (400%)
  • Sergipe: estabilidade (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (0%)
  • Goiás: alta (211%)
  • Mato Grosso: queda (-67%)
  • Mato Grosso do Sul: não atualizou os dados hoje

Região Sul

  • Paraná: alta (475%)
  • Rio Grande do Sul: alta (24%)
  • Santa Catarina: alta (167%)

Dados do governo

O Ministério da Saúde informou hoje (25) que o Brasil registrou 101 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença provocou 689.442 óbitos em todo o país.

Pelos dados da pasta, houve 44.830 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 35.149.503 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 34.201.418 casos recuperados da doença até agora, com outros 258.643 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.