Covid: 172,2 milhões de brasileiros completam vacinação, 80,1% da população

O Brasil conta com mais de 172,2 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje (5) pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Ao todo, 172.219.698 brasileiros tomaram as duas doses ou a dose única de imunizante, o correspondente a 80,17% da população nacional. Os dados foram obtidos junto às secretarias estaduais de saúde.

Desde as 20h de sexta-feira (2), quando o boletim de vacinação do consórcio de imprensa foi divulgado pela última vez, 28.528 pessoas foram imunizadas com a segunda dose. Ainda houve a aplicação de 32.778 primeiras e 110.444 de reforço neste período.

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Devido a uma revisão nos dados de Pernambuco, o total de doses únicas aplicadas no Brasil desde as 20h de sexta-feira (2) ficou negativo: -42.522.

Até aqui, 182.250.290 brasileiros receberam a primeira dose, o equivalente a 84,84% da população do país. Já são 106.568.304 vacinados com a terceira dose e 37.692.774 com a quarta.

Quanto à vacinação infantil, 14.160.528 crianças entre 3 e 11 anos foram imunizadas com a dose inicial, o que representa 53,59% da população desta faixa etária; 9.757.900 finalizaram o esquema vacinal (36,93%).

O estado de São Paulo permanece com a maior porcentagem de habitantes com vacinação completa: 88,86% de seus habitantes. A seguir, aparecem Piauí (88,43%), Ceará (86,65%), Paraná (83,5%) e Rio Grande do Sul (82,02%).

Em termos percentuais, o Piauí lidera em relação à aplicação da primeira dose: 94,56% da população local. São Paulo (91,6%), Ceará (88,78%), Pernambuco (87,46%) e Paraná (87,39%) vêm na sequência.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.