Líder do Ciudadanos apoia referendo revogatório contra Maduro
Caracas, 24 Mai 2016 (AFP) - O líder do partido liberal espanhol Ciudadanos, Albert Rivera, apoiou nesta terça-feira a realização de um referendo revogatório contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro, durante discurso no Parlamento de Caracas.
"É um direito. Eu apoio que vocês possam defender a sua Constituição e celebrar este referendo revogatório como via de escape, como saída", afirmou Rivera, que chegou nesta terça-feira à capital venezuelana, apesar das advertências de porta-vozes da situação sobre uma possível proibição de entrada no país.
Em seu discurso, durante uma sessão especial da comissão de Política Externa, o deputado e presidente do partido Ciudadanos - quarta força política na Espanha - também considerou necessário abrir o diálogo entre o chavismo e a oposição.
"Sim ao diálogo, mas um diálogo com condições, efetivo", expressou Rivera, que pediu a liberação de opositores presos, entre eles os dirigentes Leopoldo López e Antonio Ledezma, este último em prisão domiciliar.
O político também falou sobre outra denúncia da oposição venezuelana a respeito da existência de uma crise humanitária, diante da aguda escassez de alimentos e remédios.
"Tem que haver comida e alimentos, remédios. Não vamos solucionar a crise política e institucional sem solucionar a crise humanitária", disse.
O número dois do chavismo, o deputado Diosdado Cabello, apresentou na última quarta-feira (18) a possibilidade de que as autoridades migratórias impediriam a entrada de Rivera, assinalando que seu objetivo era "conspirar" contra o governo socialista.
Mas o presidente do Parlamento venezuelano, Henry Ramos Allup, defendeu nesta terça-feira a visita, afirmando que "a ajuda não é se intrometer".
A coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) promove que ocorra um referendo revogatório contra Maduro, eleito até 2019. Porém, a situação acredita ser "impossível" realizá-lo este ano, pois o tempo não será suficiente para cumprir com os requisitos exigidos pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
Se a consulta ocorrer depois de 10 de janeiro de 2017, quando forem cumpridos os quatros anos de mandato presidencial, e Maduro perder, o período será concluído por quem ocupar a vice-presidência.
Nesse momento, o CNE está revisando as 200.000 assinaturas exigidas para ativar o referendo revogatório.
"É um direito. Eu apoio que vocês possam defender a sua Constituição e celebrar este referendo revogatório como via de escape, como saída", afirmou Rivera, que chegou nesta terça-feira à capital venezuelana, apesar das advertências de porta-vozes da situação sobre uma possível proibição de entrada no país.
Em seu discurso, durante uma sessão especial da comissão de Política Externa, o deputado e presidente do partido Ciudadanos - quarta força política na Espanha - também considerou necessário abrir o diálogo entre o chavismo e a oposição.
"Sim ao diálogo, mas um diálogo com condições, efetivo", expressou Rivera, que pediu a liberação de opositores presos, entre eles os dirigentes Leopoldo López e Antonio Ledezma, este último em prisão domiciliar.
O político também falou sobre outra denúncia da oposição venezuelana a respeito da existência de uma crise humanitária, diante da aguda escassez de alimentos e remédios.
"Tem que haver comida e alimentos, remédios. Não vamos solucionar a crise política e institucional sem solucionar a crise humanitária", disse.
O número dois do chavismo, o deputado Diosdado Cabello, apresentou na última quarta-feira (18) a possibilidade de que as autoridades migratórias impediriam a entrada de Rivera, assinalando que seu objetivo era "conspirar" contra o governo socialista.
Mas o presidente do Parlamento venezuelano, Henry Ramos Allup, defendeu nesta terça-feira a visita, afirmando que "a ajuda não é se intrometer".
A coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) promove que ocorra um referendo revogatório contra Maduro, eleito até 2019. Porém, a situação acredita ser "impossível" realizá-lo este ano, pois o tempo não será suficiente para cumprir com os requisitos exigidos pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
Se a consulta ocorrer depois de 10 de janeiro de 2017, quando forem cumpridos os quatros anos de mandato presidencial, e Maduro perder, o período será concluído por quem ocupar a vice-presidência.
Nesse momento, o CNE está revisando as 200.000 assinaturas exigidas para ativar o referendo revogatório.
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