Repórteres que cobriam desaparecimento de jornalista na Colômbia são detidos
Bogotá, 24 Mai 2016 (AFP) - Ao menos cinco repórteres que cobriam o desaparecimento da jornalista espanhola Salud Hernández na região de Catatumbo, nordeste da Colômbia, foram agredidos e detidos por homens armados, e dois deles ainda não foram localizados, informaram nesta terça-feira meios de comunicação e autoridades.
A ação está sendo atribuída à guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN), muito ativa na região.
O presidente Juan Manuel Santos disse à imprensa que enquanto Hernández segue desaparecida, os trabalhos de busca em Catatumbo também se dirigirão à localização de dois repórteres da rede local RCN, que faziam um trabalho sobre o sumiço da jornalista espanhola.
"Dei instruções ao comandante do Exército e ao diretor da Polícia para que se dirijam ao local para reforçar todas as operações em busca de Salud Hernández e dos dois repórteres que ainda não apareceram", disse Santos.
"Durante a noite havia cinco repórteres (desaparecidos): dois da Caracol, um da agência EFE, dois da RCN. Apareceram os da Caracol, apareceu o repórter da agência EFE, os dois da RCN ainda não apareceram e estamos em busca deles também", disse.
Um dos jornalistas da Caracol, Diego Velosa, contou que estava com sua equipe em Filogringo, no município de El Tarra, quando viu Hernández pela última vez, no momento em que foram "abordados por guerrilheiros do ELN".
"Ficamos retidos por três horas e após três horas de interrogatório nos tomaram todos os equipamentos (...) e nos obrigaram a abandonar o local", disse Velosa, revelando que pouco antes, na mesma zona, "foi abordada uma equipe de jornalistas do canal RCN".
A RCN denunciou "o possível sequestro", em Catatumbo, de D' Pablos e Melo, exigindo sua "libertação imediata".
A ONG colombiana Fundación para la Libertad de Prensa (Flip) manifestou em um comunicado, por sua vez, "sua preocupação pelas agressões que continuam se apresentando contra a imprensa na zona de Catatumbo" e denunciou que ao desaparecimento de Hernández se somaram "as agressões e detenções de jornalistas de diferentes meios de comunicação".
A Flip confirmou que equipes das redes RCN e Caracol chegaram na segunda-feira à zona de Filogringo, e ali "o grupo de jornalistas foi abordado por pessoas ainda sem identificação".
"Os desconhecidos tomaram dos repórteres vários de seus equipamentos, como celulares e câmeras, e quebraram alguns deles", disse a Flip.
A EFE confirmou as agressões contra os repórteres e disse que o cinegrafista que trabalhava para eles na zona é um colaborador ocasional da agência.
A jornalista Hernández, que vive há muito tempo no país sul-americano e que também tem nacionalidade colombiana, desapareceu no sábado quando fazia uma reportagem na região sobre uma greve de moradores para protestar pelo desaparecimento de duas crianças, que já foram localizadas.
Nesta zona é registrada a presença de guerrilhas como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), o Exército Popular de Libertação (EPL) e o Exército de Libertação Nacional (ELN), mas nenhum destes grupos confirmou sua responsabilidade.
A ação está sendo atribuída à guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN), muito ativa na região.
O presidente Juan Manuel Santos disse à imprensa que enquanto Hernández segue desaparecida, os trabalhos de busca em Catatumbo também se dirigirão à localização de dois repórteres da rede local RCN, que faziam um trabalho sobre o sumiço da jornalista espanhola.
"Dei instruções ao comandante do Exército e ao diretor da Polícia para que se dirijam ao local para reforçar todas as operações em busca de Salud Hernández e dos dois repórteres que ainda não apareceram", disse Santos.
"Durante a noite havia cinco repórteres (desaparecidos): dois da Caracol, um da agência EFE, dois da RCN. Apareceram os da Caracol, apareceu o repórter da agência EFE, os dois da RCN ainda não apareceram e estamos em busca deles também", disse.
Um dos jornalistas da Caracol, Diego Velosa, contou que estava com sua equipe em Filogringo, no município de El Tarra, quando viu Hernández pela última vez, no momento em que foram "abordados por guerrilheiros do ELN".
"Ficamos retidos por três horas e após três horas de interrogatório nos tomaram todos os equipamentos (...) e nos obrigaram a abandonar o local", disse Velosa, revelando que pouco antes, na mesma zona, "foi abordada uma equipe de jornalistas do canal RCN".
A RCN denunciou "o possível sequestro", em Catatumbo, de D' Pablos e Melo, exigindo sua "libertação imediata".
A ONG colombiana Fundación para la Libertad de Prensa (Flip) manifestou em um comunicado, por sua vez, "sua preocupação pelas agressões que continuam se apresentando contra a imprensa na zona de Catatumbo" e denunciou que ao desaparecimento de Hernández se somaram "as agressões e detenções de jornalistas de diferentes meios de comunicação".
A Flip confirmou que equipes das redes RCN e Caracol chegaram na segunda-feira à zona de Filogringo, e ali "o grupo de jornalistas foi abordado por pessoas ainda sem identificação".
"Os desconhecidos tomaram dos repórteres vários de seus equipamentos, como celulares e câmeras, e quebraram alguns deles", disse a Flip.
A EFE confirmou as agressões contra os repórteres e disse que o cinegrafista que trabalhava para eles na zona é um colaborador ocasional da agência.
A jornalista Hernández, que vive há muito tempo no país sul-americano e que também tem nacionalidade colombiana, desapareceu no sábado quando fazia uma reportagem na região sobre uma greve de moradores para protestar pelo desaparecimento de duas crianças, que já foram localizadas.
Nesta zona é registrada a presença de guerrilhas como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), o Exército Popular de Libertação (EPL) e o Exército de Libertação Nacional (ELN), mas nenhum destes grupos confirmou sua responsabilidade.
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