Costa do Marfim: mulher do ex-presidente Gbagbo é condenada a 20 anos de prisão
Abidjan, 26 Mai 2016 (AFP) - A Suprema Corte da Costa do Marfim rejeitou, nesta quinta-feira, o recurso apresentado pela ex-primeira-dama marfinense Simone Gbagbo, tornando definitiva sua condenação a 20 anos de prisão por atentar contra a Segurança Nacional - anunciou um de seus advogados.
O advogado Rodrigue Dadjé criticou a "decisão política" e considerou que "há argumentos jurídicos suficientes para anular a condenação".
Mulher do ex-presidente Laurent Gbagbo e atualmente detida em Abidjan, Simone foi condenada em 10 de março de 2015 a 20 anos de reclusão por "atentado à Segurança Nacional". A pena aplicada foi o dobro da que havia sido pedida pelo Ministério Público.
Ela foi julgada com outros 78 acusados por seu papel na crise deflagrad com a recusa do ex-presidente Laurent Gbagbo de reconhecer a vitória de Alassane Ouattara à Presidência, em novembro de 2010.
A onda de violência que marcou a crise pós-eleitoral de 2010-2011 deixou mais de 3.000 mortos em cinco meses.
Michel Gbagbo, o filho do ex-presidente de um primeiro casamento com uma francesa, foi condenado a passar cinco anos atrás das grades.
Atualmente sendo julgado na Corte Penal Internacional de Haia, Laurent Gbagbo também deve comparecer à Justiça, em 31 de maio, em Abidjan, em um processo por crimes contra a humanidade durante a crise pós-eleitoral.
O advogado Rodrigue Dadjé criticou a "decisão política" e considerou que "há argumentos jurídicos suficientes para anular a condenação".
Mulher do ex-presidente Laurent Gbagbo e atualmente detida em Abidjan, Simone foi condenada em 10 de março de 2015 a 20 anos de reclusão por "atentado à Segurança Nacional". A pena aplicada foi o dobro da que havia sido pedida pelo Ministério Público.
Ela foi julgada com outros 78 acusados por seu papel na crise deflagrad com a recusa do ex-presidente Laurent Gbagbo de reconhecer a vitória de Alassane Ouattara à Presidência, em novembro de 2010.
A onda de violência que marcou a crise pós-eleitoral de 2010-2011 deixou mais de 3.000 mortos em cinco meses.
Michel Gbagbo, o filho do ex-presidente de um primeiro casamento com uma francesa, foi condenado a passar cinco anos atrás das grades.
Atualmente sendo julgado na Corte Penal Internacional de Haia, Laurent Gbagbo também deve comparecer à Justiça, em 31 de maio, em Abidjan, em um processo por crimes contra a humanidade durante a crise pós-eleitoral.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.