Combates ao norte de cidade síria de Aleppo deixam quase 70 mortos
Beirute, 30 Jun 2016 (AFP) - Ao menos 70 combatentes do regime e de movimentos rebeldes foram mortos nas últimas 24 horas em confrontos no norte da Síria - informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) nesta quinta-feira (30).
Durante os combates na região agrícola de Al-Maleh, ao norte de Aleppo, 39 rebeldes e 30 soldados e milicianos pró-regime morreram desde quarta-feira à tarde, disse à AFP o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.
Extremistas da Frente al-Nusra, a facção síria da Al-Qaeda, também foram mortos, segundo Abdel Rahman.
As forças do governo tentam há meses cercar a cidade de Aleppo, cortando as rotas de abastecimento dos bairros rebeldes que levam à Turquia, que apoia os insurgentes.
Há quase uma semana, com o apoio de sua Força Aérea e a da Rússia, as forças de Damasco tentam controlar Al-Maleh e bloquear a estrada para Castello, a principal rota de abastecimento para os bairros rebeldes de Aleppo a partir da Turquia.
Fracassaram mais uma vez. Os combatentes pró-regime haviam avançado no norte da Al-Maleh, antes de recuarem na quarta-feira frente a uma ampla ofensiva dos rebeldes liderados pela Al-Nusra e seus aliados islâmicos, incluindo Ahrar al-Sham e Faylaq al-Sham.
O site pró-regime Al Masdar News (AMN) reconheceu que "o Exército sírio havia se retirado de fazendas de Maleh, frente a uma ofensiva rebelde lideradas pela Frente Al-Nusra".
Em Aleppo, duas crianças morreram atingidas por mísseis disparados pelo regime em um distrito rebelde, segundo o OSDH.
A antiga capital econômica do país está dividida desde julho de 2012 entre os bairros controlados pelos rebeldes e áreas controladas pelo regime, enquanto a maior parte da província de mesmo nome está nas mãos da Frente Al-Nusra e de seus aliados islâmicos.
Em outras partes da Síria, a leste de Damasco, 13 civis, incluindo quatro crianças, foram mortas por tiros de mísseis do governo sobre a cidade de Otaya, na Ghouta Oriental, indicou o OSDH.
Maior reduto rebelde na província de Damasco, essa região é bombardeada com frequência pelo Exército sírio.
A guerra na Síria eclodiu em 2011 e agora envolve inúmeros atores sírios e internacionais. Ela já fez mais de 280.000 mortos.
Durante os combates na região agrícola de Al-Maleh, ao norte de Aleppo, 39 rebeldes e 30 soldados e milicianos pró-regime morreram desde quarta-feira à tarde, disse à AFP o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.
Extremistas da Frente al-Nusra, a facção síria da Al-Qaeda, também foram mortos, segundo Abdel Rahman.
As forças do governo tentam há meses cercar a cidade de Aleppo, cortando as rotas de abastecimento dos bairros rebeldes que levam à Turquia, que apoia os insurgentes.
Há quase uma semana, com o apoio de sua Força Aérea e a da Rússia, as forças de Damasco tentam controlar Al-Maleh e bloquear a estrada para Castello, a principal rota de abastecimento para os bairros rebeldes de Aleppo a partir da Turquia.
Fracassaram mais uma vez. Os combatentes pró-regime haviam avançado no norte da Al-Maleh, antes de recuarem na quarta-feira frente a uma ampla ofensiva dos rebeldes liderados pela Al-Nusra e seus aliados islâmicos, incluindo Ahrar al-Sham e Faylaq al-Sham.
O site pró-regime Al Masdar News (AMN) reconheceu que "o Exército sírio havia se retirado de fazendas de Maleh, frente a uma ofensiva rebelde lideradas pela Frente Al-Nusra".
Em Aleppo, duas crianças morreram atingidas por mísseis disparados pelo regime em um distrito rebelde, segundo o OSDH.
A antiga capital econômica do país está dividida desde julho de 2012 entre os bairros controlados pelos rebeldes e áreas controladas pelo regime, enquanto a maior parte da província de mesmo nome está nas mãos da Frente Al-Nusra e de seus aliados islâmicos.
Em outras partes da Síria, a leste de Damasco, 13 civis, incluindo quatro crianças, foram mortas por tiros de mísseis do governo sobre a cidade de Otaya, na Ghouta Oriental, indicou o OSDH.
Maior reduto rebelde na província de Damasco, essa região é bombardeada com frequência pelo Exército sírio.
A guerra na Síria eclodiu em 2011 e agora envolve inúmeros atores sírios e internacionais. Ela já fez mais de 280.000 mortos.
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