Ministro do Interior do Iraque pede demissão após atentado em Bagdá
Bagdá, 6 Jul 2016 (AFP) - O ministro iraquiano do Interior, Mohammed Al Ghabban, apresentou nesta terça-feira sua demissão ao primeiro-ministro Haider al Abadi, dois dias depois de um atentado reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico, que deixou cerca de 250 mortos em Bagdá.
"Eu apresentei a minha renúncia ao primeiro-ministro", anunciou Mohammed Al-Ghabbane durante uma coletiva de imprensa, reconhecendo falhas nas medidas de segurança na capital.
O atentado no domingo, que causou indignação aos habitantes da capital, ocorreu no bairro de Karrada, de maioria xiita.
Segundo a ministra da Saúde, Adila Hammoud, ao menos 150 corpos calcinados estão a espera de identificação por DNA, o que eleva o número total de mortos a 250.
O ministro do Interior admitiu que o carro-bomba veio da província de Diyala, ao norte da capital, o que significa que ele foi capaz de atravessar com segurança os postos de segurança durante o seu trajeto.
Ghabbane, cuja demissão ainda não foi aceita, considerou que estes postos de controle espalhados por toda Bagdá, uma das medidas simbólicas do Estado para proteger a cidade, eram "absolutamente inúteis", sem assumir diretamente a responsabilidade pela explosão.
Ele também pediu uma série de mudanças, incluindo o reforço dos poderes do Ministério do Interior para garantir a segurança na capital iraquiana.
O anúncio da renuncia de Ghabbane parece uma nova tentativa de diminuir o descontentamento da população.
Desde domingo, o primeiro-ministro tem anunciado mudanças nas medidas de segurança, incluindo a retirada de detectores de explosivos, cuja eficácia foi questionada.
Nesta terça, muitos iraquianos continuavam em busca de vítimas em meio aos escombros no bairro de Karrada, enquanto o país declarou três dias de luto nacional.
Muitas famílias seguem sem notícias de seus parentes, enquanto apenas 150 corpos foram identificados por meio de análise de DNA.
bur-wd/cmk/nbz/mr
"Eu apresentei a minha renúncia ao primeiro-ministro", anunciou Mohammed Al-Ghabbane durante uma coletiva de imprensa, reconhecendo falhas nas medidas de segurança na capital.
O atentado no domingo, que causou indignação aos habitantes da capital, ocorreu no bairro de Karrada, de maioria xiita.
Segundo a ministra da Saúde, Adila Hammoud, ao menos 150 corpos calcinados estão a espera de identificação por DNA, o que eleva o número total de mortos a 250.
O ministro do Interior admitiu que o carro-bomba veio da província de Diyala, ao norte da capital, o que significa que ele foi capaz de atravessar com segurança os postos de segurança durante o seu trajeto.
Ghabbane, cuja demissão ainda não foi aceita, considerou que estes postos de controle espalhados por toda Bagdá, uma das medidas simbólicas do Estado para proteger a cidade, eram "absolutamente inúteis", sem assumir diretamente a responsabilidade pela explosão.
Ele também pediu uma série de mudanças, incluindo o reforço dos poderes do Ministério do Interior para garantir a segurança na capital iraquiana.
O anúncio da renuncia de Ghabbane parece uma nova tentativa de diminuir o descontentamento da população.
Desde domingo, o primeiro-ministro tem anunciado mudanças nas medidas de segurança, incluindo a retirada de detectores de explosivos, cuja eficácia foi questionada.
Nesta terça, muitos iraquianos continuavam em busca de vítimas em meio aos escombros no bairro de Karrada, enquanto o país declarou três dias de luto nacional.
Muitas famílias seguem sem notícias de seus parentes, enquanto apenas 150 corpos foram identificados por meio de análise de DNA.
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