Bombardeios matam mais de 50 civis na Síria
Beirute, 8 Jul 2016 (AFP) - Mais de 50 civis morreram nesta sexta-feira em bombardeios na província síria de Idleb (noroeste) e na cidade de Aleppo (norte), segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
Este recrudescimento da violência ocorreu horas antes do fim de uma trégua de 72 horas, previsto à meia-noite local (18h em Brasília).
Damasco tinha decretado este cessar-fogo, que não incluía grupos extremistas, por ocasião dos festejos do fim do mês de jejum do ramadã.
"Pelo menos 25 civis, entre eles quatro menores, morreram e outros 120 ficaram feridos por disparos de foguetes dos rebeldes contra os bairros do oeste [de Aleppo] controlados pelo regime", informou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.
A agência oficial de notícias Sana reportou 23 mortos e 140 feridos "por disparos de foguetes de grupos terroristas que violaram a trégua".
Aleppo, dividida desde julho de 2012 em setores rebeldes (leste) e bairros pró-governamentais (oeste), é uma das praças estratégicas do conflito.
Também em Aleppo, seis civis, entre eles três crianças, perderam a vida nos ataques aéreos do regime contra um bairro controlado pelos rebeldes e a estrada de Castello, destacou a OSDH.
"Estes bombardeios violentos dos rebeldes são uma resposta ao avanço das forças do regime rumo a estrada de Castello", afirmou Abdel Rahman.
O exército conseguiu se apoderar na quinta-feira de uma posição rebelde situada a um quilômetro desta estrada, cortando na prática a última rota de abastecimento para os bairros rebeldes no leste de Aleppo.
As forças do regime podem, a partir de agora, vigiar ou disparar contra qualquer veículo ou pessoa que pegue esta estrada rumo aos bairros rebeldes de Aleppo, onde vivem 200 mil pessoas, segundo o OSDH.
A França pediu "respeito do cessar das hostilidades e a deter imediatamente os bombardeios contra os civis", assim como facilitar o acesso humanitário e buscar uma solução duradoura ao conflito, indicou a chancelaria francesa.
A violência também atingiu nesta sexta-feira a província de Idleb, onde "pelo menos 22 civis morreram e dezenas ficaram feridos em bombardeios aéreos sobre Darkush", segundo Abdel Rahman.
O OSDH não pôde informar se se tratavam de bombardeios do exército sírio ou da aviação russa.
A província de Idleb, na fronteira com a Turquia, é controlada pelo "Exército da Conquista", uma coalizão composta principalmente pela Frente al Nosra (braço sírio da Al Qaeda) e outros grupos extremistas e rebeldes islamitas.
A guerra na Síria estourou em 2011 depois que o regime reprimisse a ferro e fogo os manifestantes que pediam reformas. Desde então, causaram mais de 280.000 mortos e milhões de deslocados.
Este recrudescimento da violência ocorreu horas antes do fim de uma trégua de 72 horas, previsto à meia-noite local (18h em Brasília).
Damasco tinha decretado este cessar-fogo, que não incluía grupos extremistas, por ocasião dos festejos do fim do mês de jejum do ramadã.
"Pelo menos 25 civis, entre eles quatro menores, morreram e outros 120 ficaram feridos por disparos de foguetes dos rebeldes contra os bairros do oeste [de Aleppo] controlados pelo regime", informou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.
A agência oficial de notícias Sana reportou 23 mortos e 140 feridos "por disparos de foguetes de grupos terroristas que violaram a trégua".
Aleppo, dividida desde julho de 2012 em setores rebeldes (leste) e bairros pró-governamentais (oeste), é uma das praças estratégicas do conflito.
Também em Aleppo, seis civis, entre eles três crianças, perderam a vida nos ataques aéreos do regime contra um bairro controlado pelos rebeldes e a estrada de Castello, destacou a OSDH.
"Estes bombardeios violentos dos rebeldes são uma resposta ao avanço das forças do regime rumo a estrada de Castello", afirmou Abdel Rahman.
O exército conseguiu se apoderar na quinta-feira de uma posição rebelde situada a um quilômetro desta estrada, cortando na prática a última rota de abastecimento para os bairros rebeldes no leste de Aleppo.
As forças do regime podem, a partir de agora, vigiar ou disparar contra qualquer veículo ou pessoa que pegue esta estrada rumo aos bairros rebeldes de Aleppo, onde vivem 200 mil pessoas, segundo o OSDH.
A França pediu "respeito do cessar das hostilidades e a deter imediatamente os bombardeios contra os civis", assim como facilitar o acesso humanitário e buscar uma solução duradoura ao conflito, indicou a chancelaria francesa.
A violência também atingiu nesta sexta-feira a província de Idleb, onde "pelo menos 22 civis morreram e dezenas ficaram feridos em bombardeios aéreos sobre Darkush", segundo Abdel Rahman.
O OSDH não pôde informar se se tratavam de bombardeios do exército sírio ou da aviação russa.
A província de Idleb, na fronteira com a Turquia, é controlada pelo "Exército da Conquista", uma coalizão composta principalmente pela Frente al Nosra (braço sírio da Al Qaeda) e outros grupos extremistas e rebeldes islamitas.
A guerra na Síria estourou em 2011 depois que o regime reprimisse a ferro e fogo os manifestantes que pediam reformas. Desde então, causaram mais de 280.000 mortos e milhões de deslocados.
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