Veja a longa semana de violências entre negros e policiais nos EUA
Washington, 8 Jul 2016 (AFP) - Dois negros mortos pela polícia, em Luisiana na terça-feira e Minnesota na quarta, uma onda de manifestações em todo o país, e durante uma delas em Dallas, ao menos um atirador mata cinco policiais: veja as tragédias nos Estados Unidos desde terça-feira.
- Terça-feira, um negro é morto na Luisiana - Às 00H35 (01H35 no horário de Brasília) na madrugada de segunda para terça-feira, Alton Sterling um vendedor ambulantes negro é morto a tiros por um policial que tentava detê-lo em Baton Rouge (Luisiana, sul).
Um vídeo do momento da ação é divulgado. Nas imagens, que não mostram toda a sequência dos fatos, o vendedor parece resistir aos agentes. Ele é segurado no chão por dois policias. "Ele está armado!", é possível ouvi-los. Os dois policias sacam suas armas e vários disparos são feitos. O homem parece ter sido morto neste momento.
Em um segundo vídeo, este pai de cinco filhos é visto sangrando abundantemente na altura do peito.
No dia seguinte, as autoridades lançam uma investigação federal sobre esta morte.
- Quarta-feira, segunda morte em Minnesota - Quarta-feira, Philando Castela, um homem negro de 32 anos, é morto em seu carro pela polícia na frente de sua namorada e sua filha em Falcon Heights, perto de Saint Paul (Minnesota, norte), durante um controle em razão de um farol quebrado.
Seus últimos momentos foram filmados por sua namorada que postou o vídeo no Facebook Live, visto quase 4 milhões de vezes em poucas horas.
Nas imagens, é possível ver o funcionário de uma cantina escolar agonizar atingido por uma bala no lugar do motorista do veículo, enquanto que um policial o segura.
A mulher explica no vídeo que o oficial atirou repetidamente em seu namorado enquanto este tentava pegar seus documentos de identidade.
- Quinta-feira, onda de protestos - Quinta-feira, várias manifestações e vigílias são realizadas em todo o país. De Nova York a Los Angeles, passando por Chicago e Washington, muitas pessoas se reúnem.
Em Manhattan, milhares de pessoas caminham para Times Square gritando "Chega" e "Black Lives Matter" ("as vidas dos negros contam").
Centenas de manifestantes se reuniram em Saint Paul, em frente à residência do governador do estado de Minnesota, exigindo que "a justiça seja feita".
Em sua chegada em Varsóvia, onde ele deve participar de uma cúpula da Otan, o presidente Barack Obama denunciou um "grave problema" que corrói a América, observando que seu país viveu "muitas vezes tragédias" como esta e chamou a polícia a realizar reformas.
- Quinta à noite, policiais mortos em Dallas - Quando a manifestação antirracismo em Dallas (Texas, sul) se aproxima do fim, um tiroteio começa na quinta-feira por volta das 21h00 (23h00 de Brasília).
Pelo menos um atirador semeia pânico, visando claramente policiais. Cinco policiais são mortos, sete feridos, bem como dois civis.
As autoridades da Aviação Civil americana restringem os voos sobre Dallas, permitindo apenas voos de emergência.
Nesta sexta-feira de madrugada, um franco-atirador, escondido em um edifício, é morto pela polícia. Ele afirmou à polícia que havia colocado "bombas em todos os lugares" na cidade.
Três pessoas foram levadas sob custódia.
Barack Obama denuncia "ataques odiosos, calculados e desprezíveis".
- Terça-feira, um negro é morto na Luisiana - Às 00H35 (01H35 no horário de Brasília) na madrugada de segunda para terça-feira, Alton Sterling um vendedor ambulantes negro é morto a tiros por um policial que tentava detê-lo em Baton Rouge (Luisiana, sul).
Um vídeo do momento da ação é divulgado. Nas imagens, que não mostram toda a sequência dos fatos, o vendedor parece resistir aos agentes. Ele é segurado no chão por dois policias. "Ele está armado!", é possível ouvi-los. Os dois policias sacam suas armas e vários disparos são feitos. O homem parece ter sido morto neste momento.
Em um segundo vídeo, este pai de cinco filhos é visto sangrando abundantemente na altura do peito.
No dia seguinte, as autoridades lançam uma investigação federal sobre esta morte.
- Quarta-feira, segunda morte em Minnesota - Quarta-feira, Philando Castela, um homem negro de 32 anos, é morto em seu carro pela polícia na frente de sua namorada e sua filha em Falcon Heights, perto de Saint Paul (Minnesota, norte), durante um controle em razão de um farol quebrado.
Seus últimos momentos foram filmados por sua namorada que postou o vídeo no Facebook Live, visto quase 4 milhões de vezes em poucas horas.
Nas imagens, é possível ver o funcionário de uma cantina escolar agonizar atingido por uma bala no lugar do motorista do veículo, enquanto que um policial o segura.
A mulher explica no vídeo que o oficial atirou repetidamente em seu namorado enquanto este tentava pegar seus documentos de identidade.
- Quinta-feira, onda de protestos - Quinta-feira, várias manifestações e vigílias são realizadas em todo o país. De Nova York a Los Angeles, passando por Chicago e Washington, muitas pessoas se reúnem.
Em Manhattan, milhares de pessoas caminham para Times Square gritando "Chega" e "Black Lives Matter" ("as vidas dos negros contam").
Centenas de manifestantes se reuniram em Saint Paul, em frente à residência do governador do estado de Minnesota, exigindo que "a justiça seja feita".
Em sua chegada em Varsóvia, onde ele deve participar de uma cúpula da Otan, o presidente Barack Obama denunciou um "grave problema" que corrói a América, observando que seu país viveu "muitas vezes tragédias" como esta e chamou a polícia a realizar reformas.
- Quinta à noite, policiais mortos em Dallas - Quando a manifestação antirracismo em Dallas (Texas, sul) se aproxima do fim, um tiroteio começa na quinta-feira por volta das 21h00 (23h00 de Brasília).
Pelo menos um atirador semeia pânico, visando claramente policiais. Cinco policiais são mortos, sete feridos, bem como dois civis.
As autoridades da Aviação Civil americana restringem os voos sobre Dallas, permitindo apenas voos de emergência.
Nesta sexta-feira de madrugada, um franco-atirador, escondido em um edifício, é morto pela polícia. Ele afirmou à polícia que havia colocado "bombas em todos os lugares" na cidade.
Três pessoas foram levadas sob custódia.
Barack Obama denuncia "ataques odiosos, calculados e desprezíveis".
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