Primeiro-ministro australiano proclama vitória nas legislativas
Sydney, 10 Jul 2016 (AFP) - O primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, proclamou neste domingo a vitória da coalizão conservadora nas eleições legislativas antecipadas de 2 de junho, o que permitirá a formação de um governo.
O anúncio acaba com oito dias de incerteza após a celebração das legislativas, extremamente disputadas, e enquanto prossegue a apuração dos votos.
No total, 15,6 milhões de eleitores estavam registrados para votar e eleger 150 membros da Câmara de Representantes, além de 76 senadores.
Mas até o momento, no entanto, nem a coalizão conservadora nem a oposição trabalhista alcançaram a maioria absoluta de 76 cadeiras na Câmara de Representantes, necessária para formar um governo de maioria.
O líder da oposição trabalhista australiana, Bill Shorten, "me ligou para dar felicitações por minha reeleição como primeiro-ministro", disse Turnbull em Sydney.
"Vencemos as eleições, foi isto que aconteceu", completou.
"Está claro que Turnbull e sua coalizão vão formar o governo", disse à imprensa, depois de confirmar que ligou para o atual premier.
Depois de reconhecer a derrota, Shorten afirmou que deseja trabalhar com boa vontade com o novo governo, em um momento em que aumentam os temores de um bloqueio no Parlamento por parte das bancadas minoritárias.
Turnbull elogiou os comentários do rival e considerou "vital que este Parlamento funcione" agora que o país passa por uma difícil transição para reduzir a dependência dos recursos de mineração.
Os dois líderes concordaram que chegou o momento da Austrália adotar a votação eletrônica. A Comissão Eleitoral tem dificuldades para verificar os votos por procuração ou por correio.
"Há muito tempo sou partidário do voto eletrônico", disse Turnbull.
Ele recebeu o apoio de três deputados independentes, que devem votar com seu governo nas questões orçamentárias e nas moções de confiança. Isto permitirá a formação de um governo minoritário, caso não conquiste maioria absoluta ao fim da apuração.
Malcolm Turnbull, 61 anos, tinha maioria na Câmara, mas decidiu antecipar as eleições, previstas para janeiro de 2017, para reforçar a presença de sua coalizão no Senado.
Turnbull buscava a legitimidade com estas eleições, após o "golpe de Estado" interno no Partido Liberal que provocou a queda, em setembro do ano passado, do então premier Tony Abbot.
De acordo com as projeções do canal público ABC, a coalizão conservadora conquistaria 74 cadeiras e talvez outras duas das cinco que continuam em disputa.
Os trabalhistas conseguiram 66 cadeiras e outras cinco ficaram com independentes.
Desde a chegada ao poder do trabalhista Kevin Rudd em 2007, após uma década de reinado do liberal John Howard, a política australiana vive um período particularmente agitado.
Rudd foi derrotado pela trabalhista Julia Gillard em 2010, antes de retornar ao poder em 2013. Mas Rudd foi derrotado em poucos meses nas legislativas por Tony Abott, que depois foi derrubado por Turnbull.
O anúncio acaba com oito dias de incerteza após a celebração das legislativas, extremamente disputadas, e enquanto prossegue a apuração dos votos.
No total, 15,6 milhões de eleitores estavam registrados para votar e eleger 150 membros da Câmara de Representantes, além de 76 senadores.
Mas até o momento, no entanto, nem a coalizão conservadora nem a oposição trabalhista alcançaram a maioria absoluta de 76 cadeiras na Câmara de Representantes, necessária para formar um governo de maioria.
O líder da oposição trabalhista australiana, Bill Shorten, "me ligou para dar felicitações por minha reeleição como primeiro-ministro", disse Turnbull em Sydney.
"Vencemos as eleições, foi isto que aconteceu", completou.
"Está claro que Turnbull e sua coalizão vão formar o governo", disse à imprensa, depois de confirmar que ligou para o atual premier.
Depois de reconhecer a derrota, Shorten afirmou que deseja trabalhar com boa vontade com o novo governo, em um momento em que aumentam os temores de um bloqueio no Parlamento por parte das bancadas minoritárias.
Turnbull elogiou os comentários do rival e considerou "vital que este Parlamento funcione" agora que o país passa por uma difícil transição para reduzir a dependência dos recursos de mineração.
Os dois líderes concordaram que chegou o momento da Austrália adotar a votação eletrônica. A Comissão Eleitoral tem dificuldades para verificar os votos por procuração ou por correio.
"Há muito tempo sou partidário do voto eletrônico", disse Turnbull.
Ele recebeu o apoio de três deputados independentes, que devem votar com seu governo nas questões orçamentárias e nas moções de confiança. Isto permitirá a formação de um governo minoritário, caso não conquiste maioria absoluta ao fim da apuração.
Malcolm Turnbull, 61 anos, tinha maioria na Câmara, mas decidiu antecipar as eleições, previstas para janeiro de 2017, para reforçar a presença de sua coalizão no Senado.
Turnbull buscava a legitimidade com estas eleições, após o "golpe de Estado" interno no Partido Liberal que provocou a queda, em setembro do ano passado, do então premier Tony Abbot.
De acordo com as projeções do canal público ABC, a coalizão conservadora conquistaria 74 cadeiras e talvez outras duas das cinco que continuam em disputa.
Os trabalhistas conseguiram 66 cadeiras e outras cinco ficaram com independentes.
Desde a chegada ao poder do trabalhista Kevin Rudd em 2007, após uma década de reinado do liberal John Howard, a política australiana vive um período particularmente agitado.
Rudd foi derrotado pela trabalhista Julia Gillard em 2010, antes de retornar ao poder em 2013. Mas Rudd foi derrotado em poucos meses nas legislativas por Tony Abott, que depois foi derrubado por Turnbull.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.