Barcelona inaugura monumento a refugiados mortos no mar
Barcelona, 28 Jul 2016 (AFP) - A cidade de Barcelona inaugurou nesta quinta-feira um pequeno monumento aos refugiados, em sua principal praia, que traz um "contador" de pessoas mortas no Mar Mediterrâneo tentando chegar à Europa.
"Inauguramos este contador da vergonha, que em tempo real atualizará o número de vítimas conhecidas afogadas no Mediterrâneo", explicou Ada Colau, prefeita da segunda principal cidade espanhola.
Em 2015, Colau declarou Barcelona cidade aberta aos refugiados e se disse disposta a acolher imediatamente 1.200 pessoas, cuja chegada é retardada pela burocracia do governo espanhol e das autoridades europeias.
O monumento é um retângulo vertical metálico de aspecto oxidado com um contador eletrônico em sua parte superior junto à inscrição "Não é apenas um número, são pessoas".
O número inicial foi de 3.034, que representa os refugiados mortos no mar desde o início de 2016, segundo a Organização Internacional de Migrações.
"Estamos aqui para olhar o Mediterrâneo de frente e ver este número, 3.034 pessoas afogadas porque não lhes ofereceram uma viagem segura", declarou a prefeita, destacando que o mar se tornou uma "enorme fossa comum".
O ato contou com a participação de um poeta sírio, que leu em árabe um poema sobre a guerra em seu país, e de um socorrista espanhol, que fundou uma ONG para resgatar refugiados nas costas gregas.
"Inauguramos este contador da vergonha, que em tempo real atualizará o número de vítimas conhecidas afogadas no Mediterrâneo", explicou Ada Colau, prefeita da segunda principal cidade espanhola.
Em 2015, Colau declarou Barcelona cidade aberta aos refugiados e se disse disposta a acolher imediatamente 1.200 pessoas, cuja chegada é retardada pela burocracia do governo espanhol e das autoridades europeias.
O monumento é um retângulo vertical metálico de aspecto oxidado com um contador eletrônico em sua parte superior junto à inscrição "Não é apenas um número, são pessoas".
O número inicial foi de 3.034, que representa os refugiados mortos no mar desde o início de 2016, segundo a Organização Internacional de Migrações.
"Estamos aqui para olhar o Mediterrâneo de frente e ver este número, 3.034 pessoas afogadas porque não lhes ofereceram uma viagem segura", declarou a prefeita, destacando que o mar se tornou uma "enorme fossa comum".
O ato contou com a participação de um poeta sírio, que leu em árabe um poema sobre a guerra em seu país, e de um socorrista espanhol, que fundou uma ONG para resgatar refugiados nas costas gregas.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.