EUA manifesta preocupação com 'atrasos' envolvendo referendo na Venezuela
Washington, 29 Jul 2016 (AFP) - Os Estados Unidos expressaram nesta quinta-feira sua preocupação com os "inesperados atrasos" no processo do referendo revogatório do mandato do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e pediram ao governo que "respeite seus próprios mecanismos constitucionais".
Washington "permanece preocupado com os desnecessários atrasos no processo de referendo revogatório na Venezuela", declarou o porta-voz do departamento de Estado John Kirby.
A oposição aguarda a decisão do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) - acusado de servir ao governo chavista - confirmando as 200 mil assinaturas necessárias para se ativar o referendo e passar à segunda fase: o recolhimento de quatro milhões de firmas.
"Pedimos ao governo da Venezuela que respeite seus próprios mecanismos constitucionais e permita que o processo avance sem atrasos, de acordo com a vontade do povo venezuelano", declarou Kirby.
"A Constituição venezuelana garante aos venezuelanos o direito de se manifestar através de um processo de referendo revogatório".
A chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, reagiu declarando que "a República Bolivariana da Venezuela rejeita categoricamente as atrevidas declarações do porta-voz John Kirby".
Rodríguez destacou que "a Venezuela espera que, algum dia, o povo americano possa desfrutar de uma democracia genuína ao estilo do protagonismo popular bolivariano".
O CNE anunciou que na próxima segunda-feira analisará a validade das firmas, sem esclarecer se decidirá no mesmo dia sobre a ativação da consulta.
A oposição luta para que o referendo ocorra antes de 10 de janeiro de 2017, pois em caso de derrota de Maduro, ocorrerão novas eleições. A partir desta data assume o vice-presidente, designado pelo presidente.
Washington "permanece preocupado com os desnecessários atrasos no processo de referendo revogatório na Venezuela", declarou o porta-voz do departamento de Estado John Kirby.
A oposição aguarda a decisão do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) - acusado de servir ao governo chavista - confirmando as 200 mil assinaturas necessárias para se ativar o referendo e passar à segunda fase: o recolhimento de quatro milhões de firmas.
"Pedimos ao governo da Venezuela que respeite seus próprios mecanismos constitucionais e permita que o processo avance sem atrasos, de acordo com a vontade do povo venezuelano", declarou Kirby.
"A Constituição venezuelana garante aos venezuelanos o direito de se manifestar através de um processo de referendo revogatório".
A chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, reagiu declarando que "a República Bolivariana da Venezuela rejeita categoricamente as atrevidas declarações do porta-voz John Kirby".
Rodríguez destacou que "a Venezuela espera que, algum dia, o povo americano possa desfrutar de uma democracia genuína ao estilo do protagonismo popular bolivariano".
O CNE anunciou que na próxima segunda-feira analisará a validade das firmas, sem esclarecer se decidirá no mesmo dia sobre a ativação da consulta.
A oposição luta para que o referendo ocorra antes de 10 de janeiro de 2017, pois em caso de derrota de Maduro, ocorrerão novas eleições. A partir desta data assume o vice-presidente, designado pelo presidente.
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