Parlamento dá voto de confiança a governo de união na Tunísia
Tunes, 27 Ago 2016 (AFP) - O governo de união de Youssef Shahed, que enfrenta inúmeros desafios cinco anos depois da "Revolução" tunisiana, obteve a confiança do Parlamento, nesta sexta-feira à noite (26), por uma ampla maioria.
Dos 217 deputados da Assembleia dos Representantes do Povo (ARP), 167 votaram a favor do novo gabinete, 22 foram contra, além de cinco abstenções, totalizando 194 presentes.
A equipe de Shahed, de 40 anos, o mais jovem primeiro-ministro da história moderna do país, deve assumir nos próximos dias.
Shahed é o sétimo chefe de governo dos últimos seis anos, desde a revolução tunisiana na chamada "Primavera Árabe".
Com 26 ministros e 14 secretários de Estado, o gabinete mostra um aspecto rejuvenescido e feminizado, com integrantes procedentes de vários partidos.
Mas o governo enfrenta um panorama complexo: crescimento econômico fraco, déficit fiscal inquietante e pobreza e desemprego persistentes.
Estes temas provocaram em janeiro passado os maiores protestos desde a revolução de 2011, deflagrada pelos mesmos problemas e que levou à queda do ditador Zine el Abidine Ben Ali.
Em 3 de agosto, o presidente Beji Caid Esebsi encarregou Shahed de formar um governo de unidade nacional, depois que o primeiro-ministro Habib Esid recebeu um voto de censura no Legislativo.
kl-gk/mf/tt/lr
Dos 217 deputados da Assembleia dos Representantes do Povo (ARP), 167 votaram a favor do novo gabinete, 22 foram contra, além de cinco abstenções, totalizando 194 presentes.
A equipe de Shahed, de 40 anos, o mais jovem primeiro-ministro da história moderna do país, deve assumir nos próximos dias.
Shahed é o sétimo chefe de governo dos últimos seis anos, desde a revolução tunisiana na chamada "Primavera Árabe".
Com 26 ministros e 14 secretários de Estado, o gabinete mostra um aspecto rejuvenescido e feminizado, com integrantes procedentes de vários partidos.
Mas o governo enfrenta um panorama complexo: crescimento econômico fraco, déficit fiscal inquietante e pobreza e desemprego persistentes.
Estes temas provocaram em janeiro passado os maiores protestos desde a revolução de 2011, deflagrada pelos mesmos problemas e que levou à queda do ditador Zine el Abidine Ben Ali.
Em 3 de agosto, o presidente Beji Caid Esebsi encarregou Shahed de formar um governo de unidade nacional, depois que o primeiro-ministro Habib Esid recebeu um voto de censura no Legislativo.
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