Governo do Iêmen aceita pré-acordo para iniciativa de paz dos EUA
Riade, 28 Ago 2016 (AFP) - O governo iemenita exilado na Arábia Saudita deu seu pré-acordo para a iniciativa de paz do secretário de Estado americano, John Kerry, de retomar os diálogos com os rebeldes huthis, com o objetivo de formar um governo de união nacional.
O conselho de ministros iemenitas, reunido em Riad, deu seu "pré-acordo para as ideias da reunião de Jidá", da qual Kerry participou, informou neste sábado a agência governamental Saba.
Kerry anunciou na quinta-feira uma nova iniciativa de paz para o Iêmen, propondo a formação de um governo de unidade nacional com o objetivo de pôr fim a um conflito que dura 17 meses.
O anúncio ocorreu após uma reunião dedicada ao conflito do Iêmen em Jidá (oeste da Arábia Saudita) de Kerry com seus colegas do Golfo e uma autoridade do Foreing Office.
A iniciativa prevê a participação dos rebeldes xiitas huthis, acusados de serem apoiados pelo Irã, em um governo de unidade nacional em troca de que se retirem da capital, Sanaa, e de extensas zonas do norte do país e que entreguem as armas a um terceiro.
Os rebeldes, que solicitam que seja constituído um governo deste tipo como primeiro passo para resolver o conflito, ainda não anunciaram qualquer resposta oficial sobre a iniciativa de Jidá.
Em negociações de paz anteriores, o governo sempre insistiu em uma retirada prévia dos rebeldes das zonas que ocupam antes de elaborar um plano de paz, tal como prevê a resolução 2216 do Conselho de Segurança da ONU.
Uma autoridade do Ministério das Relações Exteriores iemenita declarou à AFP que o governo ainda não havia recebido qualquer notificação oficial sobre a iniciativa de Kerry.
Segundo o funcionário americano, corresponde ao emissário da ONU no Iêmen, Ismail Ould Cheikh Ahmed, apresentar detalhadamente estas ideias a ambas as partes do conflito.
Em março de 2015, Riad se colocou à frente de uma coalizão árabe para frear o avanço dos rebeldes huthis que, aliados aos partidários do ex-presidente Ali Abadallah Saleh, expandiam-se pelo país após terem conquistado Sanaa e forçado o presidente Abd Rabo Mansur Hadi a se exilar.
O conflito no Iêmen já deixou mais de 6.600 mortos, a maioria civis, e a violência tem aumentado desde que, em 6 de agosto, foram suspenso os diálogos que eram mantidos há mais de três meses no Kuwait.
mou-ak/mh/ras/hj/jvb/meb/pr/lb
O conselho de ministros iemenitas, reunido em Riad, deu seu "pré-acordo para as ideias da reunião de Jidá", da qual Kerry participou, informou neste sábado a agência governamental Saba.
Kerry anunciou na quinta-feira uma nova iniciativa de paz para o Iêmen, propondo a formação de um governo de unidade nacional com o objetivo de pôr fim a um conflito que dura 17 meses.
O anúncio ocorreu após uma reunião dedicada ao conflito do Iêmen em Jidá (oeste da Arábia Saudita) de Kerry com seus colegas do Golfo e uma autoridade do Foreing Office.
A iniciativa prevê a participação dos rebeldes xiitas huthis, acusados de serem apoiados pelo Irã, em um governo de unidade nacional em troca de que se retirem da capital, Sanaa, e de extensas zonas do norte do país e que entreguem as armas a um terceiro.
Os rebeldes, que solicitam que seja constituído um governo deste tipo como primeiro passo para resolver o conflito, ainda não anunciaram qualquer resposta oficial sobre a iniciativa de Jidá.
Em negociações de paz anteriores, o governo sempre insistiu em uma retirada prévia dos rebeldes das zonas que ocupam antes de elaborar um plano de paz, tal como prevê a resolução 2216 do Conselho de Segurança da ONU.
Uma autoridade do Ministério das Relações Exteriores iemenita declarou à AFP que o governo ainda não havia recebido qualquer notificação oficial sobre a iniciativa de Kerry.
Segundo o funcionário americano, corresponde ao emissário da ONU no Iêmen, Ismail Ould Cheikh Ahmed, apresentar detalhadamente estas ideias a ambas as partes do conflito.
Em março de 2015, Riad se colocou à frente de uma coalizão árabe para frear o avanço dos rebeldes huthis que, aliados aos partidários do ex-presidente Ali Abadallah Saleh, expandiam-se pelo país após terem conquistado Sanaa e forçado o presidente Abd Rabo Mansur Hadi a se exilar.
O conflito no Iêmen já deixou mais de 6.600 mortos, a maioria civis, e a violência tem aumentado desde que, em 6 de agosto, foram suspenso os diálogos que eram mantidos há mais de três meses no Kuwait.
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