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Criminoso de Minnesota não tinha vínculos extremistas

20/09/2016 21h31

Chicago, 21 Set 2016 (AFP) - A polícia americana não encontrou nada que ligue o homem que atacou com faca diversas pessoas em um shopping de Minnesota com grupos extremistas organizados, apesar de o Estado Islâmico (EI) ter reivindicado o ataque.

As polícias federal e local continuam investigando um possível "ato de terrorismo", depois que Dahir Ahmed Adan, um americano de origem somali de 20 anos, feriu 10 pessoas com uma arma branca em um shopping de St. Cloud, no estado de Minnesota, no sábado passado.

"Por enquanto não encontramos algo que possa sugerir nada mais do que o fato de ser um criminoso solitário", disse à imprensa na segunda-feira à noite o chefe de polícia de St. Cloud, William Blair Anderson.

O chefe advertiu que a investigação ainda está aberta e que os oficiais estão rastreando a vida de Adan em busca de alguma pista.

Um porta-voz do FBI (a Polícia Federal americana) deu a mesma advertência.

"Como parte de nossa investigação, estamos analisando com cuidado as possíveis motivações de o senhor Adan ter se envolvido nesse ataque", disse à AFP o porta-voz, Kyle Loven.

De acordo com a polícia, Adan atacou 10 pessoas em um shopping com uma faca, até que um oficial de polícia fora de serviço o enfrentou e atirou até matá-lo. Os investigadores também analisam as imagens das câmeras de segurança do local.

O ataque foi realizado no mesmo dia em que duas bombas explodiram em Nova York e Nova Jersey, a 50 dias das eleições presidenciais nos Estados Unidos.

Segundo Anderson, a polícia não viu até o momento "nada que sugerisse que há uma conexão entre esses feitos".